quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bertrand lança "Gorda" de Judith Moore a 25 de Setembro

Título: Gorda
Autor: Judith Moore
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 205
PVP: 12,50 €
Disponível desde 25 de Setembro

Sinopse:

«Vou falar-vos da história da minha família e daquilo que comíamos. Éramos uma família infeliz. Com excepção dos meus maternais avós paternos, de uma mulher que trabalhava para eles e de um generoso tio gay, ninguém gostava muito uns dos outros. Estavam todos bastante metidos consigo mesmos. Éramos americanos isolatos e duros. Éramos solitários. Contudo, as famílias infelizes também precisam de comer. Para o meu pai e para mim, que somos os principais gordos desta história, a comida era a fonte do maior prazer e do mais terrível sofrimento.»

Gorda é mais do que uma auto-biografia. Gorda é mais do que um livro de memórias de uma mulher anafada. Gorda é mais do que um desabafo. Gorda é um relato implacável sobre as condições físicas e psicológicas de uma mulher com (muito) peso a mais, sobre a sua relação (atribulada e traumática) com a comida, sobre a consciência do corpo, sobre o quão dura pode ser uma infância gorducha. Gorda não é para estômagos fracos. Definitivamente. Mas é tão bom quanto uma Bola de Berlim.

Sobre Judith Moore Judith Moore nasceu em 1940 em Oklahoma e morreu em 2006. Viveu a maior parte da vida adulta em Berkeley, Califórnia, onde foi editora literária e editora sénior do San Diego Reader. É autora do elogiado Never Eat Your Heart Out, que figurou na lista de «Livros Notáveis do Ano» do New York Times.
Gorda é, contudo, o livro que a tornou célebre.
Gorda foi nomeado para o Prémio Memoir 2005;
Judith Moore foi premiada com os Prémios Guggenheim e National Endowments for the Arts.

Sobre Gorda
«Judith Moore escreve como ninguém sobre a repulsa e a alienação, cosendo o leitor à narrativa de tal modo que o impede de respirar. O livro foi recebido com entusiasmo na América, e sê-lo-á certamente na Europa, mas é um conto americano peculiar. Pela obsessão com o controlo, o consumo e a aparência, Gorda descreve uma patologia nacional e a sua dramatização na carne de uma pequena rapariga.»
Frances Wilson, The Sunday Telegraph
«Um murro no estômago – corajoso, fascinante, cheio de humor negro.»
Augusten Burroughs
«Gorda é um livro brilhante, revoltado, perturbador.... Não é um livro sobre uma autora que quer emagrecer. É a história de uma família, miserável, que criou um buraco na alma de Judith Moore que ela tentou encher de comida.»
The New York Times
«No final do livro, o leitor perceberá que o prazer orgíaco dos sabores e das texturas lascivas da comida alimentou um desgosto profundo, um ódio por si própria que acompanha a submissão da autora aos seus desejos.»
O, the Ophra Magazine
«Como a comida não só desencadeia a nostalgia de Moore, mas é o próprio locus da memória, os factos da vida de Judith Moore permanecem estranhamente à margem, expressos de um modo distante, pouco sentimental, divertido, mordaz e implacável.»
Elle Magazine
«Forte, lírica e muitas vezes divertida, Judith Moore prepara-nos uma emboscada logo na primeira página e, sem darmos por isso, volta a pôr-nos de pé e parte-nos o coração.»
Peg Tyre, Newsweek

1 Comment:

Carla Martins said...

Que legal o tema do livro, né? Perfeito para nossa atual sociedade e a sua ditadura da beleza.