terça-feira, 3 de novembro de 2009

Errar é Divino - Marie Phillips

Título: Errar é Divino
Autor:
Marie Phillips
Título Original: Gods Behaving Badly
Tradução: Ana Mendes Lopes
Páginas: 284
Colecção: Lado B, N.º 5
PVP: 16,50€
Data de Publicação: 3 de Novembro

Os Deuses devem estar loucos
Traduzido em 22 línguas.

Sinopse:
Se os deuses são imortais, onde será que vivem e o que será que fazem em pleno século XXI? A resposta poderá surpreendê-lo. Sim, os deuses do Olimpo estão vivos, mas, como os seus poderes já não são o que eram porque já ninguém os venera, o seu dia-a-dia é muito pouco agitado. Um dia, porém, uma seta disparada por Eros vai instalar o caos entre deuses e meros mortais, com consequências hilariantes. Errar É Divino é um romance encantador e inteligente que lhe proporcionará inúmeros momentos de boa disposição.

Sobre a autora:
Marie Phillips nasceu em Londres em 1976. Estudou antropologia e trabalhou como investigadora para a televisão durante vários anos. Decidida a escrever, tornou-se livreira independente e foi durante esse tempo que criou Errar É Divino, que desde então já foi traduzido em 22 línguas. Actualmente dedica-se por inteiro à escrita.

Citações de Imprensa Estrangeira
«Habilmente imaginado e bastante consistente.» The Guardian
«A autora fez um excelente trabalho – divertido e despretensioso, engenhoso e fácil de ler.» The Observer
«Absolutamente delicioso.» Scotland on Sunday

A opinião da Maria Manuel
Se os deuses são imortais onde estarão neste momento? Com uma imaginação surpreendente Marie Phillips coloca os deuses gregos a viver numa casa decrépita de Londres, passando uma vida em muito semelhante ao comum dos mortais. Apesar de não precisarem de dinheiro para sobreviverem (os deuses não se alimentam, por exemplo), alguns dos deuses têm profissões e gostos comuns a algumas pessoas. Afrodite (deusa grega da beleza e do amor), por exemplo, atende chamadas de cariz erótico, Artemisa, (deusa ligada à vida selvagem e caça) passeia cães, Apolo (deus da luz e do sol) estreia-se num programa televisivo que foi um fracasso e Eros tornou-se cristão. Em pleno século XXI, os deuses vivem numa casa decrépita e perderam toda a importância que tinham na antiga Grécia ou Roma. Nessa altura toda a gente sabia quem eles eram, adulavam-nos, eram bastante famosos e viviam em bonitos palácios. Apolo, Afrodite, Artemisa, Eros, Hermes, Ares, Hefesto, Dionísio, Atena e Deméter vivem todos na mesma casa e uma briga entre Apolo e Afrodite vai despoletar uma série de acontecimentos que coloca em causa a continuação da existência do planeta Terra. Apolo, com o seu desejo de vingança, apaga o sol, colocando a Terra com poucas possibilidades de continuar a existir. Apolo acaba por perder os seus poderes e entra em coma, só havendo uma única forma de salvar o planeta. Artemisa, juntamente com um mortal, vai ao submundo, local onde estão todos os mortos do planeta, com o intuito de convencer Hades e Perséfone em restituir a vida a Alice, uma outra mortal que vai convencer todas pessoas do mundo de que os deuses ainda existem. Um livro que me entusiasmou pela sua temática, embora, na minha opinião, pudesse estar mais bem explorado.

A opinião da Maria Manuela

Marie Phillips surge-nos neste livro com um tema bastante interessante e original. O enredo desenvolve-se numa velha casa de Londres habitada por vários deuses. Deuses esses, que perderam há muito o fulgor, vivacidade e poder de outros tempos. Deuses que têm que viver e conviver com as mudanças sociais, culturais e tecnológicas que viram surgir ao longo dos séculos da sua vida e têm também, que coabitar com os mortais. Mas, com o passar dos anos e séculos, os seus dias revelam-se cada vez mais monótonos, as venerações de que eram alvo terminaram e também os seus poderes vão diminuindo.
É a paixão (embora “forçada” por Eros) do deus Apolo pela mortal Alice que vai revolucionar a pacata vida que os deuses do Olimpo até aqui levavam. A sua paixão e obsessão pela empregada de limpeza da casa dos deuses originar a morte de Alice que foi enviada para o submundo.
A partir daqui, instala-se a desordem e tumulto entre os deuses do Olimpo e os simples seres mortais...
Um livro que nos mostra uma faceta completamente diferente da que aprendemos e possuíamos sobre os deuses gregos. Um livro que nos dá uma visão e perspectiva de como poderiam ser e agir os deuses em pleno século XXI....
“Errar é Divino” revela-se um romance com uma linguagem simples, de leitura fluida e com uma boa pitada de imaginação.


Excerto
«Acho que as pessoas já não estão assim tão dispostas para o amor; o amor verdadeiro, complicado. Gostam de romance e sexo, desculpa, as quando isso acaba e as coisas exigem um pouco mais de responsabilidade, eles simplesmente desistem.»

Classificação: 3/5

1 Comment:

JM said...

É mais um que vai para a Wish List de Natal! Além da pitada de imaginação, pelo que pude perceber das vossas opiniões, parece-me um livro cheio de humor, o que é óptimo para estas tardes mais frias.

Boas leituras**

http://favouritereadings.blogspot.com