domingo, 31 de maio de 2009

Sozinhos - Lisa Gardner

Título: Sozinhos
Autor: Lisa Gardner

Editora: Círculo de Leitores
Capa: Capa dura revestida a papel couché impressa a cores

N.º de págs.: 256
Formato: 13,8 x 22,2 cm
Preço: 17,40 Euros

Sinopse
A estranha beleza de uma mulher. De vítima a manipuladora, Catherine guarda uma negra história de abusos e violência. Quando o agente especial Bobby Dodge a salva disparando contra o marido, não sabia que os seus instintos de sniper mudariam para sempre a sua pacata vida. Entretanto, pelas ruas de Boston caminha agora em liberdade um perverso assassino. Num thrilher de inesperados e obscuros contornos, Lisa Gardner cruza de forma exemplar o caminho destas três personagens. Numa palavra: arrepiante.

Bobby Dodge é um dos melhores atiradores da unidade SWAT da polícia estadual de Massachusetts. Vive contudo uma pacata vida com a namorada, uma bela música. Inesperadamente, numa noite igual a tantas outras, observa pela janela uma cena de violência entre marido e mulher. O homem, armado, faz a mulher e o filho reféns e Bobby, agindo instintivamente, dispara para os salvar. A bela mulher que pensa salvar da fúria do marido é Catherine Gagnon. Quando a polícia começa a investigar o seu passado descobre contudo que há mais de vinte anos atrás ela fora raptada e vítima de abuso, tendo-se tornado uma perigosa manipuladora. Bobby não o sabia, mas o seu gesto irá levá-lo ao inferno...
Entretanto, depois de ter passado anos numa solitária, um perverso assassino é libertado. Cumpriu já a sua pena, mas isso não quer dizer que não congemine ainda planos de vingança e terror.

Comentário
Quando Bobby Dodge, polícia e um dos melhores atiradores da sua equipa, foi chamado para um caso de violência doméstica nunca pensou que a sua vida ia mudar radicalmente. Num instante passou de herói de uma mulher assustada, a assassino do seu marido. Quando o caso se torna conhecido, Bobby descobre que Jimmy, o homem que matou e que vira apontar uma arma à sua mulher, era filho de um reputado juiz, muito influente e que deseja que o carrasco do seu filho sofra pela morte de Jimmy. Ao mesmo tempo, Bobby descobre que poderá ter sido manipulado por Catherine, mulher de Jimmy, e que provavelmente o que ele viu naquela madrugada da janela de um apartamento em frente ao do jovem casal, pode não ter sido uma ameaça concreta do marido, mas sim da mulher, que desejava vê-lo morto e pode ter encenado aquele momento para que se pensasse precisamente o contrário. Catherine é de facto uma mulher misteriosa e complicada. Enquanto criança, foi raptada por um pedófilo e mantida cativa num gruta durante 28 dias, altura em que conseguiu escapar. Poucos dias depois, o pedófilo seria preso, numa pena que duraria 25 anos. Durante esse tempo, Mr. Bosu, assim se passou a chamar, Richard Umbrio engendrou, para quando saísse da prisão, os mais variados planos para se vingar e continuar com a sua vida de pedófilo sem que ninguém descobrisse. Quando esse dia aconteceu, viria a ser contratado por uma pessoa para exterminar várias personagens que estavam a atravessar no caminho da investigação. Um livro empolgante desde o primeiro capítulo, se bem que este não foi o que mais gostei de Lisa Gardner. No entanto, um livro, para quem gosta de policiais, a reter. Esta é uma das minhas autoras preferidas da área.


Excertos:
"Quando puxei o gatilho... não me importeicom o nome do homem, do vizinho, do pai, nem com a sua história. Não sabia se ele batia no cão ou se dava dinheiro a orfanatos. Só sei que o indivíduo tinha uma arma apontada à cabeça de uma mulher e o dedo no gatilho. Tive de basear as minhas acções nas acções dele".

"O melhor lugar do mundo é aqui mesmo" - Francesc Miralles e Care Santos

O melhor lugar do mundo é aqui mesmo

Sinopse:
Escrito a quatro mãos, este é um livro que nos dá um pequeno curso sobre a felicidade quotidiana. Francesc Miralles e Care Santos contam a história de Iris, uma mulher na casa dos 30, que vive só e trabalha como telefonista numa companhia de seguros. Desde a recente morte dos pais num acidente de viação, nada tem que a prenda a este mundo, e perdeu por completo a capacidade de sonhar. É então que, num domingo cinzento, quando o desespero mais profundo lhe ensombra os pensamentos, Iris entra por curiosidade num café com um nome invulgar: O Melhor Lugar do Mundo é Aqui Mesmo. É neste café que Iris conversará com um misterioso estranho chamado Luca, e este guiá-la-á, durante seis tardes consecutivas, ao longo de uma incrível e mágica experiência introspectiva que lhe permitirá redescobrir-se. Uma obra reconfortante e inspiradora que nos convida a meditar e a sintonizarmo-nos com a nossa essência mais profunda, pois só assim podemos valorizar o presente e ultrapassar o passado.

Editora: Editorial Presença
P.V.P.: 12,50 €
Data 1ª Edição: 19/05/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 144

Opinião:

Após o falecimento dos pais num acidente de viação Iris perde a vontade de viver. Sem irmãos nem outros familiares decide cometer suicídio. Mas, no dia em que estava previsto cometer tal loucura, algo sucede e a sua vida ganha um novo rumo e dinamismo.
Um espaço que até então nunca tinha reparado surge na zona onde vive. Trata-se de um café com um nome bastante peculiar: “O melhor lugar do mundo é aqui mesmo”.
Iris decide entrar no café e vai ser aqui que, ao longo de seis dias, se vai desenrolar a aventura principal desta narrativa. E é aqui que ela vai conhecer Luca, uma pessoa muito reservada, misteriosa e por quem ela acaba por se apaixonar.
Em seis dias e de forma enigmática, Luca vai tentar alterar a monotonia em que se tornou a vida de Iris, principalmente, após a morte dos pais.
Mas afinal quem era Luca? Como é que ele surgiu repentinamente na vida de Iris? Seria possível Iris viver a sua paixão com o enigmático Luca? Será que aquele café com um nome tão sugestivo alguma vez e existiu?...
No final, e apesar de todos os mistérios e dúvidas que foram surgindo, Iris que até ali pensava pôr termo à sua vida monótona e enfadonha, conseguiu efectivamente mudar o rumo do seu destino...

“O melhor lugar do mundo é aqui mesmo” é um livro que se lê rapidamente, porque além de conter poucas páginas, revela-se uma leitura fluida. Mas, apesar de ser uma leitura leve, o seu conteúdo revela-se algo profundo e valioso. Ao longo de toda a história os autores vão-nos fazendo pensar e reflectir no que realmente pretendemos e ambicionamos para a nossa vida.

Excertos:

“O sabor está no presente mas, no acto de comer, a cozinha pertence ao passado e a digestão ao futuro.”

“A vida compreende-se olhando para o passado, mas só pode ser vivida olhando para o futuro.”

“Não chores porque as coisas chegaram ao fim; sorri porque elas existiram.”

Classificação: 4/5

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Asa lança Casas Contadas de Leonor Xavier


O dia 4 de Junho vai servir de pretexto para o lançamento de Casas Contadas de Leonor Xavier. O local escolhido é o Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, pelas 19 horas. A apresentação estará a cargo de Helena Matos.


Uma vida contada através das treze casas a que Leonor Xavier chamou suas. O tema é tanto mais interessante quanto a autora viveu nessas casas experiências marcantes, não só para ela, mas para toda uma geração. Oriunda de uma família da média-alta burguesia, casada cedo com um jurista brilhante, com três filhos pequenos, passa do ambiente protegido de uma família tradicional numa casa da Lapa, para São Paulo, no Brasil, quando, em 1975, ela e o marido decidem começar uma nova vida fora de Portugal. A experiência – que foi certamente vivida por muitos portugueses que abandonaram Portugal nos anos 70 – é muito bem narrada no livro. Tudo é novo: a situação precária em que chegam, os trabalhos ocasionais, a nova escola dos filhos, a empregada brasileira, a solidariedade dos amigos que conhecem no Brasil, a língua diferente, os costumes muito mais livres. Mais tarde, o regresso a Portugal, a adaptação ao país diferente que vem encontrar, o recomeçar de novo,integrando na sua nova vida o espírito optimista, sem preconceitos e convivial que foi talvez, para além dos muitos amigos, o que de melhor lhe ficou da experiência brasileira. Numa escrita colorida e muito pessoal, Leonor Xavier dá-nos o retrato de dois mundos muito diversos que ela conseguiu conciliar como ninguém.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

79.ª edição da Feira do Livro do Porto

Começa hoje a 79.ª edição da Feira do Livro do Porto que, este ano, regressa à Avenida dos Aliados.
Tal como sucedeu com a de Lisboa, estão prometidas muitas novidades. Desde logo, novos horários e novas actividades que prometem fazer “Viver a Leitura”. Além disso, a Feira do Livro do Porto vai ter uma nova imagem, pavilhões renovados, duas praças e um Auditório Central.
Durante a Feira do Livro de Lisboa podem ser adquiridos livros a preços especiais e pedidos autógrafos aos escritores que por lá vão passando. Haverá ainda lugar para debates, apresentações e lançamentos de livros. Os horários foram também alterados.


Horário:
2.ª a 5.ª Feira: das 12h30 às 20h306.ª e véspera de feriados: das 12h30 às 23 horasSábados: das 11 às 23 horasDomingo: das 11 às 22 horas

A Feira do Livro do Porto decorre até ao próximo dia 14 de Junho.
As novidades e a programação da 79.ª edição da Feira do livro do Porto podem ser consultadas em http://www.feiradolivrodoporto.pt/

"Voo final" - Ken Follett

Voo final

Sinopse:
Em Junho de 1941 a Dinamarca encontra-se sob a ocupação de Hitler, enquanto a Grã-Bretanha é a única potência europeia em condições de fazer frente ao avanço dos nazis. Mas os aviões que partem em missões de bombardeamento são sistematicamente abatidos pelos esquadrões germânicos, como se de algum modo estes conhecessem os planos de ataque da RAF. Uma agente do MI6 é destacada para investigar o que está a beneficiar os alemães, numa missão secreta à Dinamarca... Ao mesmo tempo, na pequena ilha de Sande, o jovem Harald, encontra numa base secreta dos alemães algo cuja descoberta pode ser vital para mudar o curso dos acontecimentos... Um thriller empolgante e complexo, baseado num caso verídico, pela mão do grande mestre da arte de contar que é o mundialmente famoso Ken Follett.


Editora: Editorial Presença
Colecção: Grandes Narrativas
N.º na Colecção: 427
Data 1ª Edição: 07 de Abril de 2009
N.º de Edição: 2.ª
N.º de Páginas: 368
P.V.P.: 20,00 €

Excerto:
«Os nazis descobriram uma arma capaz de vencer a guerra. Julgámos que estávamos anos à frente deles com o radar, e sabemos agora que também o têm, e que o deles é melhor do que o nosso!»
[Digby Hoare]

A minha opinião:
1941… parte do velho continente europeu encontra-se sob ocupação nazi. A Grã-Bretanha é o único país que pode fazer frente aos alemães mas, inexplicavelmente, os aviões britânicos são constantemente abatidos pelos esquadrões germânicos… um mistério!
Winston Churchill estava inquietado com a possibilidade do seu país perder a Guerra, sobretudo quando os Serviços Secretos Ingleses interceptaram uma mensagem que revelava que os germânicos tinham desenvolvido um sistema de radar melhor que o dos Aliados. Assim, era preciso encontrar esse sistema e obter fotos para que conhecessem melhor as estratégias dos adversários.
Esta aventura baseada em factos verídicos, gira em redor das aventuras e desventuras vividas pelas personagens na senda do radar utilizado pelos germânicos para detectar os aviões inimigos. O objectivo era perceber como funcionava esse sistema de radar e tentar conceber uma forma de o anular e salvar a vida de milhares de aviadores.
O jovem Harald Olufsen trabalhou como operário no início da construção da base alemã na ilha dinamarquesa de Sande, sem imaginar sequer o que ali seria depois instalado pelos germânicos.
Num dia à noite, em que chovia torrencialmente, para cortar caminho até casa passou pela base e conseguiu ver que os alemães ali tinham instalado uns equipamentos que nunca tinha visto nada do género na sua vida. E, logo ele, que era todo interessado e mostrava algum jeito para a maquinaria e mecânica. Apesar de não ter conseguido logo decifrar o que viu, ficou intrigado.
Mais tarde, numa aula experimental de avião, foi o jovem Harald que informou o piloto Poul Kirk sobre o que tinha visto na base alemã.
Poul Kirk, elemento dos Guarda-Nocturnos, descobria assim a localização do radar alemão.
A partir daqui as personagens sucedem-se, assim como uma série de viagens e peripécias, de disfarces e mentiras, de segredos e de mortes, que tinham apenas um propósito… arranjar uma forma de fotografar o equipamento criado pelos alemães. Isto, sem serem apanhados pelos alemães ou pelo agente Peter Flemming, que em nada facilitou a vida a Harald e ao seu irmão Arne, por pura vingança à família Olufsen, devido a acontecimentos passados.
“Voo final” revela-se uma história empolgante e com muito suspense à mistura. Embarcamos nesta aventura com ritmo e, com ele, permanecemos até ao final da narrativa. Não há lugar para tempos “mortos” e monótonos durante a leitura, tal é a envolvência da escrita e da narrativa e porque, ao longo da obra, o autor não se perde com muitos rodeios e enredos.
O livro revela-se ainda rico em informações e dados históricos que o autor vai apresentando, demonstrando assim, um grande trabalho de consulta e pesquisa aquando a feitura do livro. O mesmo se passa com as descrições e conhecimentos pormenorizados que Ken Follett faz dos aviões e, consegue fazê-lo, sem ser de forma maçadora.
Fascinante! Adorei!

Classificação: 5/5

terça-feira, 26 de maio de 2009

As Vinhas da Ilusão - Benedetta Cibrario

Título: As Vinhas da Ilusão
Autor: Benedetta Cibrario
N.º Págs.: 240
PVP: 16,50 €

Sinopse
Um século de História. Um casamento fracassado. Uma paixão no coração da Europa. As Vinhas da Iusão é um romance que obteve, em 2008, um dos mais importantes prémios literários de Itália: o Campiello. Turim, 1928. Uma mulher rebelde, que nunca nos revelará o seu nome, é criada num lar onde a elegância e o rigor da aristocracia piemontesa a constringem à infelicidade de um casamento combinado. Aos vinte anos é forçada a casar com o homem que lhe estava prometido, mas o destino insiste em colocar-lhe no caminho, em três inesperadas ocasiões, o fascinante e enigmático Trott e ela como que despertará de um encantamento. Demasiado moderna para se adaptar docilmente às convenções sociais, ela é, no entanto, muito frágil e pouco acostumada a dar voz aos seus sentimentos. Vivem-se tempos de mudança: na sociedade italiana e também dentro dela. Face às constantes traições desavergonhadas do marido, decide abandoná-lo e refugia-se sozinha em San Biagio, numa quinta nos arredores de Siena. Entretanto eclode a Segunda Guerra Mundial e dá-se a queda do Fascismo. O desejo de renascimento que acaba por invadir um país inteiro acaba por coincidir com o reaparecimento de Trotts.

Comentário
A autora do texto nasce no início do século passado. Filha de uma família aristocrata, os pais desejam fazer-lhe um “bom” casamento, como ditam os costumes da época, sobretudo naquele extracto social. Assim, aos 19 anos, o pai apresenta-lhe uma lista com cinco nomes, para que ela escolha o seu futuro marido. Giuseppe Braquemond ficou logo excluído por ser seu primo; Giovanni Bricherasio era demasiado velho; Enrico Bellardi é banqueiro, demasiado rico e não queria que julgassem que casava por interesse; della Torre era considerado o homem mais imbecil da cidade. Restava-lhe Villaforesta, um homem elegante, pouco dado à mundanidade. Optou pelo último, mas esta revelou-se uma má opção. Cedo Villaforesta deixou de ligar à sua esposa, e mantinha um caso com uma mulher de má reputação. Farta da vida que levava, e aposta Villaforesta lhe ter privado da coisa que mais gostava de fazer (montar a cavalo) a protagonista (que nunca saberemos o nome), parte para a Coutada, local deixado em testamento pelo seu irmão Enrico. Até que em Turim, num jantar com os amigos, reencontra o amor da sua vida, Trott, um rapaz que a chamou a atenção durante um jantar a que tinha ido com o seu marido. Encontra-se com ele num hotel barato e vive uma tórrida noite de paixão. Quando se despede, deixando-a à porta de sua casa, Trott promete manter-se em contacto com ela, mas nem cartas nem telefonemas recebe dele. Nessa altura começa a Segunda Guerra Mundial colocando o país em miséria total. Todos viviam sob o terror de verem ser mortos os seus entes queridos. Seis anos mais tarde, e com o fim da Guerra, Trott reaparece na vida da protagonista, que nem o reconhece. Todos ficam diferentes com a guerra. É Trott quem a vai ajudar a colocar a sua Coutada produtiva, incidindo na vinha, que tem como benefício a localização da sua quinta, um local privilegiado para o cultivo da vinha. No entanto, e antes que lhe confesse um segredo que guarda há algum tempo, Trott desaparece de repente e nunca mais tem notícias dele. Só quando, mais velha, decide organizar uma festa com os seus antigos amigos, e convidando o seu marido já moribundo, descobre uma verdade avassaladora. Um romance que me prendeu bastante, sobretudo pela vida da protagonista, que sempre se mostrou forte nas suas convicções, deixando para trás os mexericos do povo e das conveniências.

Excertos
“Recusava-me a dar explicações, de nada serviriam: será que o meu marido ainda não se apercebera de quanto me afeiçoara a Peak? Ou isso não lhe interessava nada? Consegui, inclusivamente, sorrir; mas dentro de mim nascia uma raiva cega, absoluta; irrefutável”.
“… sabia que havia um lugar meu. Sabia que, de todas as vezes que o desejasse, ou quando a vida conjugal e as suas consequências sociais se tornassem insuportáveis para mim, teria um lugar para onde ir”.
“Despimo-nos de tudo durante a Guerra, até da timidez, do pudor e dos velhos hábitos”. “Nestes anos tudo mudou, a Guerra devastou todas as coisas, não se limitou a devastar as cidades, a espalhar bombas pelos campos […] esta guerra foi um veneno que se infiltrou nos pulmões”.

Comentário: 4/5

Apresentação de "Elegia para um Americano" na Fnac Chiado




A Fnac Chiado será palco da apresentação do livro "Elegia para um Americano", da escritora Siri Hustvedt.
O lançamento terá lugar no dia 2 de Junho, às 18h30. Relativamente à apresentação, esta estará a cargo de Pedro Mexia. Infelizmente para os fãs, a autora, Siri Hustvedt, vai estar em Lisboa apenas para contactos com a imprensa de 31 de Maio a 2 de Junho.
Sobre o livro:
Um romance sobre pais e filhos, sobre a capacidade de ouvir e a opção de ignorar; a dor inerente ao acto de falar mas também ao silêncio; as ambiguidades da memória, a solidão, a doença e a redescoberta. No seu estilo delicado e comovente, Siri Hustvedt revela as mágoas secretas de uma família através de um extraordinário mosaico de segredos e histórias que reflectem a fragmentada natureza da identidade.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Novidades literárias da Presença

Aqui ficam as novidades literárias da Editorial Presença para a segunda quinzena de Maio…

Memória de Tubarão
Steven Hall


Colecção: Lado B
P.V.P.: 22,00 €
N.º de edição: 1.ª
Data 1.ª edição: 19/05/2009
N.º de páginas: 436

Sinopse:
Um homem acorda num quarto desconhecido sem saber quem é. Depois encontra um documento, onde está um nome, uma fotografia. Uma carta ali deixada sugere-lhe que contacte uma psicóloga, que o ajudará a perceber a situação. A Dr.ª Randle informa-o então de que ele sofre de um choque traumático na sequência da morte da namorada ocorrida três anos antes, que se traduz por uma amnésia dissociativa, com surtos recorrentes em que perde cada vez mais memórias. Eric vai recebendo cartas do seu «eu» anterior até que um dia, diante do ecrã de televisão, é atacado por uma criatura poderosíssima que o arrasta para um tempestuoso mar negro... Memória de Tubarão é um livro cheio de surpresas, uma aventura delirantemente imaginativa, divertida e inteligente. Um thriller psicológico que tem sido considerado um grande feito literário, ao nível de Paul Auster ou Murakami, e comparável a filmes como Memento e The Matrix.

Citações:
“Um thriller psicológico com laivos de Memento, de The Matrix e da obra de Mark Danielewsky. Uma leitura compulsiva, divertida e arrepiante.” - The Guardian

“Inteligente, excitante, divertido e, por fim…comovente.” - Sunday Times

“Este livro justifica todo o burburinho que se gerou à sua volta! É um romance inovador, pós-moderno e metaficcional. A experiência de leitura mais original do ano... Um romance que é genuinamente diferente de tudo aquilo que possa ter lido antes.” - Independent

“Se Paul Auster e Haruki Murakami colaborassem juntos num cruzamento de Moby Dick com o Feiticeiro de Oz, talvez conseguissem chegar a algo semelhante a esta estreia delirantemente ambiciosa de Hall, que mistura temas profundos com engenhosas reviravoltas no enredo... Uma narrativa de uma imaginação alucinante.” - Kirkus Review

Prémios:
- Borders Original Voices Award 2007
- Somerset Maugham Award 2008

O Império dos Dragões
Valerio Massimo Manfredi

Colecção:
Grandes Narrativas
P.V.P.: 18,00 €
N.º de edição: 1.ª
Data 1.ª edição: 19/05/2009
N.º de páginas: 372

Sinopse:
No ano de 260 d.C. a cidade de Edessa é assediada pelo exército persa. O imperador romano, Licínio Valeriano, aceita encontrar-se com Sapor I, rei dos persas, para chegarem a um acordo de paz, mas a proposta do seu adversário vinha envenenada, e Valeriano e o seu séquito caem numa emboscada que lhes custará a liberdade e a vida do próprio imperador. Um romance absolutamente soberbo em que Manfredi atinge o auge da sua criatividade narrativa.

O Conflito Global ou a Guerra da Prosperidade
Gabor Steingart

Colecção:
Sociedade Global
P.V.P.: 18,00 €
N.º de edição: 1.ª
Data 1.ª edição: 19/05/2009
N.º de páginas: 328

Sinopse:
Gabor Steingart vem alertar-nos para a necessidade de fazermos uma análise precisa das ameaças existentes à prosperidade global e como estas podem desencadear conflitos armados nas próximas décadas. Este livro examina passo a passo os antecedentes que conduziram à situação actual e esboça os cenários possíveis no futuro, dando-nos uma perspectiva exacta da batalha pela liderança, indispensável para entender as dinâmicas subjacentes à nova ordem económica mundial.

Citações:
“A globalização pode até ser uma palavra de ordem da nossa era, mas é também um cliché que precisa de ser redefinido e de uma nova abordagem. É exactamente isso que Steingart nos dá nesta contribuição oportuna, provocadora e desafiadora para o debate sobre o mundo de hoje - e de amanhã.” - Strobe Talbott, presidente da Brookings Institution; autor de The Great Experiment

“Uma rara e subtil percepção de como os métodos antigos de abordagem à economia global estão totalmente desfasados em relação ao desafio que nos esperam. Leia este livro e perceba porquê.” - Jonathan Alter, colunista da Newsweek

O Melhor Lugar do Mundo é Aqui Mesmo
Care Santos e Francesc Miralles

Colecção:
Revelações
P.V.P.: 12,50 €
N.º de edição: 1.ª
Data 1.ª edição: 19/05/2009
N.º de páginas: 144

Sinopse:
Desde a morte recente dos pais num acidente de viação, Iris é uma mulher que nada tem que a prenda a este mundo. Um dia, quando o desespero mais profundo lhe ensombra os pensamentos, entra por curiosidade num café em que nunca reparara. Aí, durante seis tardes consecutivas, Iris conversará com um misterioso estranho chamado Luca, e este guiá-la-á ao longo de uma incrível e mágica experiência introspectiva que lhe permitirá redescobrir-se. Um livro que nos convida a meditar e a sintonizar-nos com a nossa essência mais profunda, pois só assim podemos valorizar o presente e ultrapassar o passado.

A Arte do Poder
Thich Hanh

Colecção:
Destaques
P.V.P.: 14,00 €
N.º de edição: 1.ª
Data 1.ª edição: 19/05/2009
N.º de páginas: 184

Sinopse:
Nesta obra profundamente revolucionária, Thich Nhat Hanh revela-nos uma visão do poder radicalmente nova e contrária à que é preconizada pela sociedade actual. Habituámo-nos a procurar o poder no exterior e a considerar que esse «poder» nos ajuda a controlar as nossas vidas e a ser felizes, mas o que Thich Nhat Hanh nos vem dizer é exactamente o contrário. O verdadeiro poder é interior e está ao nosso alcance. Se conseguirmos ter acesso a ele, alcançaremos a paz e a felicidade. Thich Nhat Hanh ensina-nos, através de práticas concretas, a aplicar a sabedoria Zen ao nosso quotidiano e a descobrirmos esse poder imenso que reside em nós.

Guillaume Musso vai estar em Portugal para apresentar novo livro

Guillaume Musso, o autor do momento em França vai estar em Portugal nos próximos dias 8 e 9 de Junho para apresentar o seu último livro “Volto para te levar”.

“Volto para te levar” é o seu quinto romance que está há várias semanas em 1.º lugar no TOP de Vendas em França. “Volto para te levar” é o seu quinto romance. O sucesso de “E depois…”,” Salva-me”, “Porque te amo” e “Estarás aí?” tornaram Guillaume Musso um fenómeno literário mundial, já traduzido em várias línguas e com mais de 2 milhões de exemplares vendidos.
“Volto para te levar”, tal como os seus livros anteriores, é um romance que usa o fantástico como metáfora para abordar assuntos difíceis como a morte ou a dor da perda de alguém que se ama.
No seu novo livro, sobre três personagens à beira do abismo (Ethan, Céline e Jessie), Musso volta a confrontar a força do amor com a inevitabilidade da morte e surpreende pela forma como consegue dar a uma história que parece ligeira uma dimensão muito profunda. “Volto para te levar” conta a história de três pessoas que se encontram, destroem e amam. É um livro sobre a vida e sobre a morte mas sobretudo sobre a capacidade por vezes tão limitada de viver intensamente, amar intensamente.
Para Musso, não é possível separar os temas amor, morte, suspense e sobrenatural. E esse parece ser o segredo do seu sucesso: histórias densas, mágicas e envolventes, minuciosamente narrados e com um registo cinematográfico.
O seu primeiro livro, “E depois…”, já foi adaptado para o grande ecrã. O filme foi produzido pela Fidélité Productions e realizado por Gilles Bourdos. Conta com Romain Duris, John Malkovich e Evangeline Lilly nos principais papéis.

Guillaume Musso
Guillaume Musso nasceu em 1974 e descobriu a literatura aos dez anos, idade em que decidiu que haveria um dia de escrever livros. Inspirado pela cidade de Nova Iorque, onde viveu aos dezanove anos e travou conhecimento com viajantes de todo o mundo, regressou à sua França natal para estudar Ciências Económicas. É hoje um fenómeno literário. Este jovem autor, já traduzido em todo o mundo, conquistou milhões de leitores e impôs um estilo original em que o suspense se mistura com a emoção.

Opiniões:
“Com Musso, a emoção é sempre em tons maiores.”
Le Figaro Magazine

“Musso mostra que se tornou mestre na arte do mistério.”
Paris Match

“Guillaume Musso conhece a arte de fazer as suas narrativas sentimentais com a eficácia dos autores de livros policiais.”
L’Express

“Em Musso, o suspense é uma arte literária em si mesmo.”
Marie-Claire

Chancela: Bertrand Editora
Páginas: 336
P.V.P.: 17,95 €
Disponível a partir de 22 de Maio

"Vasto Mar de Sargaços" reeditado pela Bertrand

A Bertrand decidiu reeditar “Vasto Mar de Sargaços” de Jean Rhys.
Vencedor do Royal Society of Literature Award e do W.H. Smith Award, “Vasto Mar de Sargaços” relata as desventuras de Antoinette Cosway, uma herdeira crioula nascida numa sociedade colonialista e opressiva, numa altura em que as famílias brancas vivem mergulhadas entre fumos de feitiçaria negra e revoltas de escravos.
Perdida entre estranhos numas Antilhas tão fascinantes como opressivas, vítima de diversos infortúnios familiares e minada pela incompreensão e desprezo do marido, Antoinette vai perdendo tudo o que amava, incluindo a segurança necessária para manter o equilíbrio mental...
Escrito a três vozes (a primeira e a última partes por Antoinette e a segunda pelo seu marido Rochester), este romance desenvolve-se paralelamente ao clássico gótico de Charlotte Brontë Jane Eyre, e procura reescrever a história da primeira mulher de Edward Fairfax Rochester, a «louca do sotão». A voz turbulenta da Antoinette, silenciada no romance de Brontë, oferece ao leitor uma possibilidade de compreender as causas dessa loucura que o romance vitoriano se empenhou em manter escondida...
“Vasto Mar de Sargaços” já foi adaptado ao cinema.

Jean Rhys
Jean Rhys é o pseudónimo de Ella Gwendolyn Rees Williams, nascida na Dominica em 1890, filha de um médico galês e de uma mãe crioula branca. Aos 16 anos foi para Inglaterra, onde foi manequim, modelo e corista. Começou a escrever em Paris, aos 30 anos, quando o primeiro dos seus três casamentos terminou. Vanguardista de temas e forma, o seu trabalho foi ignorado no início e Jean deixou de escrever e de aparecer em público. Foi descoberta vinte anos mais tarde e escreveu a sua obra mais emblemática: “Vasto Mar de Sargaços”.
Foi eleita Fellow da Royal Society of Literature e Commander of the British Empire, o mais elevado título britânico.

Opiniões:
“Uma das melhores autoras britânicas do século.”
A. Alvarez

“Um romance brilhante.”
Rolling Stone

“Um triunfo em termos de ambiente: aquilo a que uma pessoa se sente tentada a chamar ambiente gótico caribenho...Tem uma qualidade quase alucinatória.”
The New York Times

“Trabalhando com uma gama estilística que vai desde a introspecção temperamental até à elegância formal, a menina Rhys faz-nos viajar na pele de Antoinette.”
The Nation

Chancela: Bertrand Editora
Páginas: 144
P.V.P.: 14,50 €
Disponível a partir de 22 de Maio

terça-feira, 19 de maio de 2009

Clube de Patifes - Dan Simmons


Título: Clube de Patifes
Autor: Dan Simmons
Chancela: Saida de Emergência / 2009
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. páginas: 512
Géneros: Literatura contemporânea, Thriller
Preço: 22.89€

Sinopse:
Cuba. 1942. Ernest Hemingway descobre um segredo tão perigoso que só há uma fuga possível: o suicídio. Um thriller soberbo baseado em factos verídicos e com uma versão arrepiante para a verdadeira razão da morte do escritor. No Verão de 1942, Joe Lucas, agente do FBI, chega a Cuba por ordens de J. Edgar Hoover para manter Hemingway debaixo de olho. O famoso escritor reunira um grupo, a que chamara Clube de Patifes, para se envolver num perigoso jogo amador de espionagem. Mas é então que Lucas e Hemingway, contra todas as expectativas, descobrem informações secretas vitais... e o jogo torna-se verdadeiramente mortal. Em Clube de Patifes, Dan Simmons desenvolve os factos conhecidos e transforma-os numa grande obra de suspense histórico nas paisagens sensuais da Cuba dos anos quarenta.

Comentário:
Dan Simmons transporta-nos com este Clube de Patifes à Cuba dos anos 40, uma Cuba pobre, mas uma Cuba que Hemingwy escolheu para viver parte da sua vida. Mostra também um Hemingway boémio, mas solitário, que se refugia na bebida e nosseus inúmeros gatos. Este é um Hemingway e uma Cuba conhecida pela maioria das pessoas. No entanto, o que Dan Simmons revela é uma Cuba misteriosa e um Hemingway ao melhor estilo de um agente secreto, que andava, na realidade, a ser perseguido por agentes do FBI.
O livro relata a história, que começa numa manhã de Abril de 1942, quando J. Edgar Hoover, encarrega o agente especial Lucas de ir para Cuba para uma missão que envolve Ernest Hemingway a fim de se juntar a um grupo de espionagem criado pelo próprio escritor chamado de Clube de Patifes. O objectivo do FBI era ter mais dados de Hemingway e estar a par dos passos dados pelo escritor.
O autor apresenta a verdade dos factos, sobre uma trama ficcional e, apesar de ser um livro bastante longo, é sempre ele entusiasmante.

Excertos:
"Nos meses que antecederam a sua morte, Hemingway tinha-se convencido de que o FBIlhe tinha posto os telefones sob escuta, o andava a seguir e, lhe estava a preparar um processo fiscal que o arruinaria financeiramente. Tinha sido aquele mania de perseguição que tinha levado a sua quarta mulher a dizer que estava paranóico e dado a ilusões, levando-o para a clínica Mayo para uma série de tratamentose electrochoques, que lhe deram cabo da memória, da vida sexual e da capacidade de escrita".
"Quero saber o que é que o faz correr, e atrás de quê".
"Joseph, se por acaso estivesses a caminho de Havana por qualquer coisa relacionada com este sujeitoescritor e as suas pequenas escapadas, já paraste para pensar por que razão haveria Edgar Hoover de te escolher a ti como ligação? [...] Por entre todo aquele ruído, e sem se aproximar mais de mim, Ian Fleming disse numa voz suave e que mal conseguia ouvir. - Matas pessoas, Joseph. E fá-lo quando te mandam".
"Olhei para a cicatriz no braço esquerdo e reparei como aqueles antebraços eram fortes e peludos - não era a imagem que fazia de um escritor de novelas".

Classificação: 3/5

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No Café da Juventude Perdida - Patrick Modiano

No café da juventude perdida
PVP: 12 €
Editor: Edições ASA
Ano de Edição: 2009
N.º Páginas: 112

Sinopse: O melhor romance de 2007, segundo a revista Lire. Paris, anos 60. No café Condé reúnem-se poetas malditos, futuros situacionistas e estudantes. À nostalgia que impregna aquelas paredes junta-se um enigma personificado numa mulher: todas as personagens e histórias confluem na misteriosa Louki. Quatro homens contam-nos os seus encontros e desencontros com a filha de uma empregada do Molin-Rouge. Para quase todos eles, ela encarna o inalcançável objecto de desejo. Louki, tal como todos os boémios que vagueiam por uma Paris espectral, é uma personagem sem raízes, que inventa identidades e luta por construir um presente perpétuo. Modiano recria em redor da fascinante e comovente personagem desta mulher a Paris da sua juventude, enquanto constrói um maravilhoso romance sobre o poder da memória e a busca da identidade.

Comentário
Patrick Modiano transporta-nos para a Paris de 60, uma cidade sombria que percorremos pelas ruelas obscuras, pelos diversos quartos de hotel e pelas luzes do Molin-Rouge. É no café Condé que vivenciámos o dia-a-dia dos frequentadores daquele estabelecimento parisiense. Todos eles têm uma coisa em comum: Louki, antes Jacqueline Delanque, uma jovem misteriosa, que fascina todos os presentes. O seu passado dúbio, isolado, à margem da lei, faz com que se torne numa pessoa carente. Casou mais por companhia, por um modelo de “pai” como ela própria refere “Ele [o marido] estava sempre a dizer-me que queria o meu bem… É verdade… Quer o meu bem… Considera-se de certo modo meu pai…”. Mais tarde, Louki vai fazer do café Condé o seu principal refúgio, onde se transforma no que pretende ser, uma intelectual, por forma a sentir-se integrada no ambiente do próprio espaço. Este livro, que me prendeu desde o início, é composto por relatos de quatro frequentadores assíduos do Condé que nos retratam, de uma forma muito pessoal a história de Louki. Começa pela história de um estudante da Escola Superior de Minas, seguindo-se o relato de um detective privado contratado pelo marido de Jacqueline Delanque com a finalidade de encontrar o rasto da sua amada. Depois, chega a própria protagonista da história. Louki relata um pouco a sua vida, antes e depois do Condé. É conhecida a sua solidão, sobretudo à noite, enquanto a sua mãe vai trabalhar para o Molin-Rouge, o que faz com que seja apreendida por duas vezes pela polícia francesa, por vagabundagem. E, por fim, existe ainda a história de Roland, seu amante, também ele um ser que guarda um mistério.


Excertos
“É a vantagem de ter mais vinte anos do que os outros: ignoram o nosso passado”.
“Tudo mudou na noite em que Roland me levou àquele bairro que eu evitava”.
“As zonas neutras têm pelo menos esta vantagem: são apenas um ponto de partida, e mais tarde ou mais cedo, abandonamo-las”.
“Fixar os fantasmas olhos nos olhos, não há melhor maneira de os eliminar”.
“Quando amamos verdadeiramente alguém, importa aceitar a sua parte de mistério… E é por isso que amamos…”


Classificação: 3/5

Bertrand lançou “O Homem de Sampetersburgo” de Ken Follett

Sinopse:
1914: a Alemanha prepara-se para a guerra e os aliados constroem as suas defesas. Ambos os lados precisam da Rússia. O Duque de Walden e Winston Churchill planeiam, em total segredo, uma aliança russa mas um homem infiltra-se em Inglaterra com a intenção de deixar a sua marca na História e deixar o país a seus pés...

“O Homem de Sampetersburgo”, o novo romance de Ken Follett, chegou às livrarias na passada sexta-feira e, em menos de uma semana, é já considerado um sucesso de vendas. O primeiro romance de Follett a ser editado pela Bertrand é mais do que um livro repleto de suspense, luxúria e mentiras. "O Homem de Sampetersburgo” é, na verdade, dono e senhor de uma identidade muito própria.
Tendo como palco a Londres vitoriana, “O Homem de Sampetersburgo” é simultaneamente um romance sobre um revolucionário russo que viaja até Inglaterra para tentar criar um incidente internacional e uma (despretensiosa) lição de História.
Estamos em 1914. Na história (real), a época vitoriana vive os seus dias de glória, nasce uma nova ordem política, o prelúdio do comunismo, e o sufrágio feminino já não é uma utopia.
Na história ficcionada por Follett, a Alemanha prepara-se para a guerra e os aliados constroem as suas defesas. Ambos precisam da Rússia. Desenham-se estratégias, cerram-se fileiras. E nisto, o revolucionário russo Feliks chega a Londres com o intuito de cometer um crime que haveria de mudar o curso da História. Muitas são as armas que este mestre da manipulação tem nas suas mãos, mas as mais perigosas são o amor de uma mulher inocente e a paixão insaciável de outra. Contra si erguem-se as forças policiais britânicas, um lorde abastado e influente e o jovem Winston Churchil. Qualquer homem teria sido detido, com excepção do homem de Sampetersburgo…

Ken Follett
Ken Follett, nasceu a 5 de Junho de 1949, em Cardiff, Wales. Formado em Filosofia, é considerado um autor de grande sucesso que vê os seus livros darem regularmente origem a filmes ou séries televisivas.
A sua primeira obra foi publicada em 1978 sob o título Eye of the Needle, um thriller que venceu o Edgar Award e deu origem a um filme. Em Portugal, Os Pilares da Terra é a obra por que é mais conhecido.
Traduzido em dezenas de línguas, atingiu os lugares cimeiros das tabelas de vendas logo após a sua publicação, tendo registado um total de 26 semanas de permanência entre os mais vendidos do "The New York Times".
O seu espólio está armazenado numa colecção exposta na Saginaw Valley State University, nos Estados Unidos e inclui notas, esboços, manuscritos e correspondência. Follett é um grande apreciador de Shakeaspere e um músico amador. É casado com Barbara Follett e tem dois filhos. Vive em actualmente em Inglaterra.

Opiniões:

“Um thriller soberbo e um romance excelente… consegue eliminar qualquer competição!”
Newsday
“Carregado de suspense… provavelmente, um dos seus melhores até à data.”
San Diego Union

Chancela:
Bertrand Editora
N.º páginas: 352
P.V.P.: 18,50 €
Data de edição: Maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ken Follet e Torey Hayden na Feira do Livro de Lisboa


Nos dias 16 e 17 de Maio, a convite da Editorial Presença, os escritores Ken Follett e Torey Hayden vão participar na 79.ª edição da Feira do Livro de Lisboa.
No sábado, dia 16, a partir das 15h30, no stand da Editorial Presença os apaixonados pelas obras de Ken Follett vão poder “sacar-lhe”um autógrafo. O escritor Ken Follett já vendeu 90 milhões de cópias em todo o mundo e 55 mil exemplares em Portugal. Ken Follett estará a autografar Os Pilares da Terra; Um Mundo Sem Fim; A Ameaça e O Voo Final, o seu mais recente livro publicado em Portugal.
No domingo, dia 17 de Maio, entre as 15 e as 17 horas, será a vez de Torey Hayden distribuir autógrafos também no stand da Presença.
“A Criança Que Não Queria Falar”, “A Menina Que nunca Chorava”, “Os Filhos do Afecto”, “Uma Criança Em Perigo”, “Os Filhos do Abandono” e “A Força dos Afectos” serão algumas das obras que vão poder ser autografadas pela autora bestseller em Portugal (com 100 mil exemplares vendidos) e no mundo (onde atingiu os 10 milhões de cópias).

Infelizmente, as Marias estão a uns bons quilómetros de Lisboa. Senão, com certeza daríamos um pulinho até à Feira do Livro e obter uns autógrafos. E eu ainda lamento mais porque estou a ler “Voo final” e estou a adorar.

Continuação de boas leituras!

sábado, 9 de maio de 2009

A Paciente Misteriosa - P.D.James

Título original: The Private Patient
Tradução: Claudete Soares
Colecção: Obras de P. D. James
Pp.: 344
Formato: 15,5 cm x 23 cm
Data de Edição: Abril de 2009
Preço: €22.90


Sinopse
Quando Rhoda Gradwin, uma famosa jornalista de investigação, é internada na clínica privada do Sr. Chandler-Powell, em Dorset, para uma operação de rotina, nada fazia prever a sua morte súbita.
A vida em Cheverell Manor, a pitoresca casa de campo que alberga a clínica, é perturbada quando uma segunda vítima é encontrada. Que mistérios encerra Cheverell Manor? Quem matou os dois pacientes?

Adam Dalgliesh e a sua equipa são chamados para investigar os dois crimes violentos e descobrir a verdade. A par de Ruth Rendell, P. D. James é uma das mais brilhantes escritoras de policiais e vende milhões de exemplares em todo o mundo. Ganhou prémios de literatura policial na Grã-Bretanha, na América, em Itália e na Escandinávia, incluindo o Mistery Writers of America Grandmaster Award, em 1999. Os seus policiais são autênticos quebra-cabeças que se destacam pela primorosa construção narrativa e complexidade psicológica das personagens.

A minha opinião
Confesso que me deleitei a ler este livro de P.D. James. Foi a primeira obra que li desta escritora inglesa e está garantido que não me ficarei por aqui. Não sou daquelas que acha que a escrita policial é uma arte menor, e assumo-me como fã de policiais e com eles tenho aprendido algumas coisas sobre o corpo humano e a investigação criminal, por incrível que pareça. Rhoda Gradwin, famosa jornalista de investigação, decide de uma vez por todas livrar-se de uma cicatriz na face que carrega há cerca de 34 anos. Sem revelar o porquê de o fazer ao fim de tanto tempo ao médico que a vai operar, apenas diz que já não precisa dela, o que intriga Chandler-Powel. No entanto o clínico não lhe faz mais perguntas e decide operá-la. Como Rhoda prefere ir para a casa de campo do médico no lugar de ser operada em Londres, é para lá que se vai instalar. Porém, as coisas acontecem de forma imprevista e Rhoda é encontrada morta no dia a seguir à operação.
Na investigação todos os residentes no solar tornam-se suspeitos e alguns deles com um passado de homicídio. Mas a morte de Rhoda não é a única que acontece no local. Dias mais tarde descobrem que também o seu amigo especial Robin Boyton também aparece morto e, a partir daí, começa a deslindar-se mais o mistério.
Um livro com um final surpreendente.

Excertos
“A cama estava voltada para a janela fechada e para as cortinas corridas. Rhoda Gradwin estava deitada de costas. Os dois braços, com os punhos cerrados, estavam desajeitadamente erguidos acima da sua cabeça como que num gesto de surpresa teatral e o seu cabelo escuro estava espalhado sobre a almofada. A face esquerda estava coberta por um penso colado com adesivos e a pele visível tinha um tom vermelho-vivo. O olho direito, enevoado pela morte, estava completamente aberto, o esquerdo, parcialmente obscurecido pelo espesso penso, estava semicerrado, dando ao corpo o bizarro e inquietante aspecto de um cadáver que espreita malignamente o mundo dos vivos. […] Tinha sido asfixiada.”

Classificação: 4/5

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Leitor electrónico para jornais e manuais escolares

A empresa de vendas na Internet “Amazon” apresentou ontem em Nova Iorque a terceira versão do leitor electrónico Kindle. Desta vez, num formato adequado à leitura de jornais e de manuais escolares.
O Kindle DX possui o mesmo aspecto do seu antecessor. As principais diferenças estão no tamanho do ecrã, que tem o dobro, e no preço, custa quase mais 100 euros.
Por enquanto, o novo dispositivo está disponível apenas nos Estados Unidos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Carmen - Ruy Castro

Carmen
Autor: Ruy Castro
Editora: Palavra
P.V.P. € 25,00
Ano de edição no Brasil: 2005
Número de páginas: 632

Sinopse:
Ruy Castro, consagrado como um dos escritores brasileiros mais respeitados da actualidade e autor de importantíssimas biografias, lega–nos uma minuciosa e detalhada biografia da portuguesa mais famosa do século XX, fazendo chegar ao grande público o documento mais completo sobre a vida e obra de Carmen Miranda alguma vez publicado.

Comentário:
Comecei por ler este livro aquando do centenário do nascimento de Carmen Miranda e confesso que com alguma curiosidade. Primeiro porque sou da mesma terra natal da artista, Marco de Canaveses, e depois porque fiquei com vontade de saber mais um pouco sobre a vida de Carmen. Daí até conseguir ler este livro de Ruy Castro foi um passo. No entanto, teve um senão. Acabei por lê-lo em português do Brasil, o que me foi mais difícil porque o autor aplica muitos termos que não são usados em Portugal. Não me vou alongar muito sobre a vida da actriz, até porque no dia do seu aniversário, dia 9 de Fevereiro, coloquei um post bastante extenso de Carmen e no fundo está lá tudo, embora em formato mais reduzido. Não posso dizer que o livro me desagradou, mas penso que Ruy Castro se alongou em muitas discrições que poderiam ser dispensadas. Mesmo situando a época em que Carmen viveu, as pessoas com quem teve relacionamentos, quer de amizade, de trabalho ou amoroso, penso que não havia necessidade em aprofundar tanto a vida de algumas personalidades, o que tornou o livro bastante moroso de ler. Penso ainda que o autor fez um retrato de uma Carmen Miranda só de sucessos e que apenas deslizou na dependência de barbitúricos e álcool. Não querendo tirar o mérito da carreira de Carmen, acho que Ruy Castro não explorou muito o facto de Carmen não ter sido protagonista nos seus filmes, figurando sempre como figura secundária, contornando sempre a temática com a exuberância dela, que dava muito nas vistas, tornando-a conhecida de toda a gente. No fundo, apesar de ter tido algum êxito nos EUA, Carmen foi sempre uma pessoa infeliz no campo amoroso. Boa para namorar ou para ter um caso, os homens nunca a procuravam para assumir um compromisso, excepto um: o seu marido, que lhe fez a vida num inferno e que se aproveitou da sua fortuna.
Rodeada de amigos, Carmen era uma pessoa só. Morreria aos 46 anos vítima de um enfarte, sozinha, no seu quarto, enquanto alguns amigos se divertiam na sala de sua casa.

Classificação: 2/5

Novidades Editorial Presença para a 1.ª quinzena de Maio

Para a primeira quinzena de Maio, a Editorial Presença sugere variados títulos para ir de encontro a todo o tipo de leitores.

Mar de Papoilas
Colecção: Grandes Narrativas
Nº na Colecção: 430
Sinopse: Este romance histórico desenrola-se no Norte da Índia em 1838, nas vésperas da primeira Guerra do Ópio. No centro desta saga vibrante e muito pouco convencional encontra-se Íbis, um antigo barco negreiro agora propriedade da Companhia das Índias Orientais, que se ocupa a recrutar coolies indianos que substituíam os escravos negros nas plantações de cana-de-açúcar em destinos longínquos, mas principalmente ao transporte de ópio para os consumidores chineses. É o início da diáspora indiana, o que irá reunir gente de todas as proveniências a bordo do mítico e fascinante Íbis. Aí, a ordem sempre precária será várias vezes abalada por episódios violentos. Apesar disso, os passageiros acabarão por se considerar jaházbahai, termo que significa «irmãos de navio». Mar de Papoilas é um romance inédito, pujante e vital, que foi finalista do Booker Prize de 2008.
P.V.P.: 22,00 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 460
Dimensões: 150x230mm
Peso: 657g

Roma
A Queda do Império
Nº na Colecção: 27
Sinopse: Michael Grant, um dos académicos mais aplaudidos pelos leitores e pelos críticos, defende neste livro a sua versão das fragilidades e vicissitudes que levaram à queda do Império Romano do Ocidente e ao colapso de toda uma civilização. Os seus argumentos sólidos e incisivos analisam questões que vão desde as invasões bárbaras e o exército, até aos conflitos entre as classes, a burocracia, o racismo, a marginalização e o cristianismo. Uma obra que esclarece um dos acontecimentos que mais repercussões teve na nossa história, ao mesmo tempo que os inevitáveis paralelismos com o presente nos permitem dar mais sentido e perspectiva aos problemas da nossa era.
P.V.P.: 16,00 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 208
Dimensões: 150x230mm
Peso: 381g

O Beijo
A Paixão de Gustav Klimt
Colecção: Grandes Narrativas
Nº na Colecção: 431
Sinopse: Na glamorosa Viena de fin de siécle, a jovem filha de uma família burguesa, Emilie Flöge, conhece aquele que viria a ser o pintor austríaco mais famoso de todo o século XX - Gustav Klimt. A pedido do pai de Emilie, esta torna-se sua protégée, iniciando-se na arte do desenho e no meio criativo e libertino dos estúdios dos artistas. Intensa e tempestuosa, a relação da jovem Emilie com o pintor boémio vai assumindo, com o tempo, as tonalidades de uma paixão inconfessada, mas a que nenhum dos dois consegue opor resistência. Emilie torna-se sua amante, musa inspiradora da sua obra-prima, O Beijo, e seu grande amor. Com uma sensualidade vibrante, a prosa de Hickey transporta-nos para a atmosfera de elegância cosmopolita dos cafés vienenses, da ópera, das tertúlias, de uma comunidade de artistas extraordinária que agita a sociedade de Viena criando novos movimentos na arte. Um romance de estreia admiravelmente bem escrito, fascinante e encantatório como a própria pintura de Klimt.
P.V.P.: 16,50 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 272
Dimensões: 150x230mm
Peso: 402g

A Vaca Púrpura
Colecção: Novos Gestores
Nº na Colecção: 32
Sinopse: Imagine-se a atravessar uma paisagem bucólica, repleta de campos verdejantes onde pastam centenas de vaquinhas amorosas. A princípio não consegue ignorar a beleza do quadro, mas alguns quilómetros depois tudo se torna incrivelmente enfadonho. A não ser, claro, que uma vaca púrpura se tivesse infiltrado no cenário. Isso, sim, seria difícil de deixar escapar. Ora com o mundo do marketing passa-se algo semelhante: a avalanche de informação redundou no desinteresse por parte dos consumidores. Portanto, se é uma vaca púrpura que lhe está a faltar, Seth Godin ajuda-o a criá-la através de conselhos sólidos e de uma análise frontal e objectiva do mercado actual. Um livro que desvenda os segredos para ser extraordinário e que o ajudará a ver a vida com outras cores.
P.V.P.: 13,00 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 132
Dimensões: 155x230mm
Peso: 296g

A Maravilhosa Aventura da Vida
Nº na Colecção: 2
Sinopse: O nosso mundo está repleto de fenómenos curiosos e extraordinários associados à reprodução e ao desenvolvimento do milagre da vida, e este livro dá-nos a oportunidade de conhecer alguns deles. Sem descurar o rigor científico, mas numa linguagem acessível, clara e com sentido de humor, ficamos a par de questões tão variadas como porque não devemos abusar do recurso aos antibióticos, as consequências da consanguinidade que assombraram as famílias reais europeias ao longo dos séculos, ou porque não nascem crocodilos dos ovos de pinto. Uma obra que procura esclarecer as dúvidas sobre um tema ainda frequentemente envolto em preconceitos, de uma forma lúcida, didáctica e repleta de sensibilidade.
P.V.P.: 10,00 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 100
Dimensões: 135x225mm
Peso: 209g
Casamentos e Infidelidades
Colecção: O Fio da Navalha
Nº na Colecção: 102
Sinopse: No centro da trama deste clássico policial publicado pela primeira vez em 1953, estão dois amigos de infância, Peter Harding e Philip Bartels. Philip é casado com Beatrice, uma mulher que tem tudo para ser a esposa ideal. Por isso, Peter não pode deixar de se surpreender quando Bartels anuncia que conheceu outra mulher, Lorna, e tenciona terminar o casamento. No entanto, não deseja fazer Beatrice sofrer, e por esse motivo uma ideia sinistra começa a apoderar-se do seu espírito: para poupar a mulher à dor de ser abandonada, terá de a matar… Um romance psicológico, que explora os caminhos mais insondáveis da mente, e que em 2009 vê estrear uma adaptação cinematográfica nas salas portuguesas.
P.V.P.: 13,50 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 188
Dimensões: 150x230mm
Peso: 293g

Que Cena, Amor!
Colecção: As Cenas da Malu
Nº na Colecção: 2
Sinopse: Malu está de volta para contar às suas amigas portuguesas as suas descobertas amorosas, desde o primeiro amor feito de olhinhos e mãozinhas dadas até ao fim da adolescência, tempo de festas e concertos e beijos prolongados. Por aqui passa uma galeria de namoros ao longo dos quais ela foi aprendendo a lidar com os comportamentos «tipicamente masculinos», ao mesmo tempo que se relaciona com um sem-número de «variantes» - os tímidos, os atrevidos, os fofos, os doidos, os da Internet, os namorados-cola, os se dizem apaixonados desde o primeiro beijo, os ciumentos, e por aí fora... Não percas estas histórias superdivertidas...
P.V.P.: 8,00 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 172
Dimensões: 135x210mm
Peso: 223g

O Fantasma do Grande Hotel
Colecção: Geronimo Stilton
Nº na Colecção: 32
Sinopse: «Arregato, um fantasma pôs em fuga todos os clientes do Grande Hotel de Ratázia! Recolhendo indícios ao longo dos corredores e divisões do hotel, eu e o Abelhudo acabaremos por dar com um indivíduo mais que suspeito, B.B., que anda pelas ruas da cidade num espadalhão dourado. Mas que tem o B.B. a ver com o fantasma? Vamos descobri-lo juntos e será uma aventura mesmo, mesmo, ratona!»
P.V.P.: 8,00 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 128
Dimensões: 185x140mm
Peso: 192g

As Crónicas de Allaryia
O Fado da Sombra
Vol. VI
Colecção: Via Láctea
Nº na Colecção: 73
Sinopse: Os deuses estão mortos, e a sua queda deixa Allaryia à beira de uma espiral de desordem e destruição. As sementes dos planos d´O Flagelo germinam em segredo, e Aewyre Thoryn e os seus companheiros são os únicos que estão cientes da insidiosa ameaça, bem como os únicos em condições de a combater. Dá-se então início a uma desesperada corrida contra o tempo, enquanto servos renegados de Seltor conspiram para levarem a cabo a queda de Ul-Thoryn. Uma ameaça de tempos imemoriais acerca-se entretanto da Pérola do Sul, ameaçando cortar pela raiz a resistência contra O Flagelo. Este é ponto de viragem da Oitava Era, após o qual nada será como dantes em Allaryia, que neste sexto volume levanta a parada num inesquecível épico de acção e aventura.
P.V.P.: 17,50 €
Data 1ª Edição: 05/05/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 536
Dimensões: 150x230mm
Peso: 762g

Fãs de Pepetela poderão acompanhar o escritor através de site próprio

Os leitores e admiradores do escritor Pepetela vão, a partir de agora, poder acompanhar as notícias angolano através do site www.pepetela.com.pt. O escritor está em Lisboa a promover o seu mais recente livro, «O Planalto e Estepe» e vai estar presente na Feira do Livro de Lisbao, na próxima sexta-feira, dia 8 de Maio, pelas 18h, e sábado pelas 16 horas.
No site do escritor, os leitores, além de ficarem a conhecer um pouco melhor da vida e obra do escritor angolano, vão poder ainda comunicar directamente com o autor, além de lerem extratos de alguns dos seus livros.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Novidades Bertrand a partir de 8 Maio

Na próxima sexta-feira, dia 8, chega às livrarias nacionais o novo livro de Andrea Camilleri, «um autor a ler antes de morrer», segundo o Daily Telegraph. O Fato Cinzento, o novo título do escritor italiano, é um romance sobre a velhice. A história, cheia de tristeza inevitável, começa com a relação já severamente comprometida entre um casal e evolui através das memórias do elemento masculino. Adele, por outro lado, é a figura central do romance. Trata-se de uma bonita mulher, faminta por sexo e prestígio social. É dela o fato cinzento, usado apenas em ocasiões especiais, que representa uma espécie de teatro das suas fantasias sensuais.


A cada novo livro (e já são muitos), Andrea Camilleri surpreende pela frescura e versatilidade. Dono e senhor de um estilo e códigos de linguagem muito próprios, o grande nome da literatura italiana já vendeu mais de 2,5 milhões de livros desde 1998. Conhecido sobretudo pelos romances policiais protagonizados pelo comissário Montalbano, Camilleri tem mais de cinquenta obras publicadas e algumas foram adaptadas para televisão. Este O Fato Cinzento é um romance sobre a velhice. A história, cheia de tristeza inevitável, começa com a relação já severamente comprometida entre um casal e evolui através das memórias do elemento masculino. Adele, por outro lado, é a figura central do romance. Trata-se de uma bonita mulher, faminta por sexo e prestígio social. É dela o fato cinzento, usado apenas em ocasiões especiais, que representa uma espécie de teatro das suas fantasias sensuais. Se o enredo em si é intrigante, mais ainda se pode dizer do universo psicológico em que se movem as personagens, principalmente a femme fatale, que seduz e assusta até o leitor mais frio e desprendido. Em O Fato Cinzento, Andrea Camilleri abriu mão da estrutura regular do policial, investiu bastante na construção psicológica dos dois personagens que se aproximam e se afastam no decorrer da trama e criou um romance ímpar, repleto de originalidade e nostalgia.
Sobre o autor
Andrea Camilleri nasceu em Porto Empedocle (Agrigento), em 1925. Iniciou a sua actividade como encenador, autor de teatro e televisão mas, a partir dos anos oitenta, passou a dedicar-se à narrativa com mais frequência. O entusiasmo e a admiração dos leitores foi crescendo, assim como o interesse da crítica, quer pelas aventuras satíricas, quer pelos romances policiais ambientados na Vigàta actual do comissário Montalbano, protagonista recorrente nos romances de Camilleri: A Forma da Água, O Ladrão de Merendas (Prémio Ostia 1997), A Voz do Violino (Prémio Selezione Bancarella 1998), Excursão a Tindari,, O Cão de Barro, O Cheiro da Noite e A Cor do Sol são obras que lhe conferiram o estatuto de escritor de culto, confirmado em 1998 com a atribuição do prestigiado Prémio Empedocle.

Tem um clube de fãs que pode ser acedido em http://www.vigata.org.

Sobre O Fato Cinzento
«Poucos escritores souberam seguir o ritmo do corpo feminino e o batimento da alma feminina como Camilleri.» La Sicília «Uma história toda camilleriana: de um Camilleri inédito, e surpreendente (…) uma narrativa habilmente orquestrada, que envolve múltiplos planos temporais na memória do protagonista e que se vai tornando cada vez mais profunda.» La Stampa «Uma ligeireza narrativa que é tudo menos banal e, sobretudo, a linguagem arguta de Camilleri, que se apoia em intersecções dialectais que sabem criar um divertimento malicioso.» Corriere della Sera «Romance de mil e uma tonalidades e de tantos motivos de interesse, uma vez mais a prova de um escritor de raça.» Wuz «Camilleri enfrenta um género novo para si. E fá-lo com o seu estilo irónico, desconstruindo formalismos e convenções sociais.»
Chancela: Bertrand Editora
128 Páginas PVP: 14,95 €


Além de O Fato Cinzento, e na área da ficção, chega também O Herdeiro de Sevenwaters, Rainha por Nove Dias e Julie e Julia. Por fim, na área da não-ficção, a aposta da Bertrand vai para Os Anos Sócrates, um livro que reúne as crónicas de Fernando Sobral, publicadas no Jornal de Negócios entre Março de 2004 e Fevereiro de 2009.

O Herdeiro de Sevenwaters
Em O Herdeiro de Sevenwaters, o quarto livro da série Sevenwaters, Juliet Marillier regressa ao universo mágico que a tornou mundialmente conhecida. O livro foi finalista do Aurelias Awards e está nomeado para o David Gemmell Award, prémio decidido apenas por votação do público. Sobre o livro: Os chefes de clã de Sevenwaters são há muito guardiões de uma vasta e misteriosa floresta, um dos últimos refúgios dos Tuatha De Danann, as Criaturas Encantadas que povoam as velhas lendas. Aí, homens e habitantes do Outro Mundo coabitam lado a lado, separados pelo finíssimo véu que divide os dois reinos e unidos por uma cautelosa confiança mútua. Até à Primavera em que Lady Aisling de Sevenwaters descobre que está grávida e tudo se transforma. Clodagh teme o pior, uma vez que Aisling já passou há muito tempo a idade segura para conceber uma criança. O pai de Clodagh, Lorde Sean de Sevenwaters, depara-se com as suas próprias dificuldades, vendo a rivalidade entre clãs vizinhos ameaçar as fronteiras do seu território. Quando Aisling dá à luz um filho varão ― o novo herdeiro de Sevenwaters ― Clodagh é incumbida de cuidar da criança durante a convalescença da mãe. A felicidade da família cedo se converte em pesadelo quando o bebé desaparece do quarto e uma coisa não natural é deixada no seu lugar. Para reclamar o irmão de volta, Clodagh terá de entrar nesse reino de sombras que é o Outro Mundo e confrontar o poderoso príncipe que o rege. Acompanhada nesta missão por um guerreiro que não é exactamente o que parece, Clodagh verá a sua coragem posta à prova até ao limite da resistência. A recompensa, porém, talvez supere os seus sonhos mais audazes... .
Sobre a autora
Juliet Marillier nasceu em Dunedin, na Nova Zelândia, uma cidade com fortes tradições escocesas que a influenciaram profundamente. Licenciou-se com distinção em Linguística e Música na Universidade de Otago e tem tido uma carreira variada que inclui o ensino, a interpretação musical e o trabalho em agências governamentais. É a autora da internacionalmente famosa trilogia Sevenwaters, A Filha da Floresta, O Filho das Sombras e A Filha da Profecia, que ganharam vários prémios internacionais tendo sido a autora aclamada como a sucessora de Marion Zimmer Bradley
Sobre O Herdeiro de Sevenwaters
«Misto de aventura, romance e magia, este livro irá certamente agradar aos fãs de romances fantásticos.» Voya «Com descrições detalhadas, personagens fortes e uma sólida base na mitologia celta, a última obra de Marillier sobre a demanda de uma jovem merece estar em todas as bibliotecas.» The Library Journal
Chancela: Bertrand Editora
480 Páginas PVP: 19,50 €


365 dias, 524 receitas e uma cozinha apertada Julie e Julia: Uma leitura muito saborosa Bestseller internacional, vencedor do primeiro Blooker Prize (que premeia livros baseados em blogs) e já adaptado para o grande ecrã, Julie e Julia é um livro de ler (ou comer?) e chorar por mais. Na sua origem, uma vida atribulada e um coração remendado.
Quase a completar 30 anos, insatisfeita com o emprego de secretária numa repartição pública e sufocada pela pressão crescente de ter um bebé, Julie sentia-se incapaz de dar um novo rumo à sua vida. E como se isso não bastasse, ter de mudar de casa, para um bairro bem longe do seu local de trabalho e dos seus amigos, só veio piorar as coisas. E, contudo, a fórmula para uma vida nova estava ali tão perto: no velho livro de receitas guardado na cozinha da sua mãe. Meio por acaso, Julie dá consigo a preparar a primeira receita de Mastering the Art of French Cooking e ao longo de um ano, experimenta cada uma das 524 receitas da lendária Julia Child. Gradualmente, passando dos oeufs en cocotte ao bistek sauté au beurre, começa a perceber que aquele Projecto (acompanhado por blog) está a mudar a sua vida. A sua recompensa é não só um recém-adquirido respeito por fígado de porco e mioleira de vaca, mas uma vida inteiramente nova – e vivida com estilo e muito gosto. Julie e Julia é, no fim de contas, ou melhor, depois do tacho rapado, uma história de desafios e superação, de risos e lágrimas sobre uma mulher moderna, ao jeito de Bridget Jones, a quem a culinária dá um novo sentido à vida.
Sobre a autora
Julie Powell nasceu e foi criada em Austin, no Texas, onde conheceu o marido, Eric. Depois de ter passado muito tempo em empregos temporários, agora escreve, de pijama, em Long Island City, Queens, onde partilha um apartamento numas águas furtadas com Eric; com o seu cão, Robert; com as suas gatas, Maxine, Lumi e Cooper; e com a sua cobra, Zuzu Marlene. Não deixe de consultar o blog onde tudo começou: juliepowell.blogspot. com
Sobre Julie e Julia
O filme, protagonizado por Meryl Streep (Julia) e Amy Adams (Julie) estreia nos Estados Unidos em Agosto e deverá chegar a Portugal em Outubro. «Divertido… de rir às gargalhadas. Julie and Julia desliza sobre um tipo de prosa que alterna entre o suavemente amanteigado e o extremamente salgado e hilariante. Quando escreve sobre a sua vida, ela é extremamente cómica, e muitas vezes obscena, usando muito vocabulário que não é citável. Quando escreve sobre culinária, ela é sensual, deliberada, e original.» Boston Globe «A voz maravilhosamente acre de Powell é o complemento perfeito do seu livro deliciosamente espirituoso sobre culinária, a família, os amigos, e o amor. Os leitores que gostam do tipo de escrita saboroso, conciso e inteligente de Toast de Nigel Slater ou de Tender at the Bone de Ruth Reichl irão achar Julie and Julia um prazer raro.» Library Journal (livro aconselhado) «Irá devorar as memórias deliciosas de uma mulher à procura de emoção, de realização pessoal, e do crepe perfeito.» Cosmopolitan «Trata-se de uma crónica divertida, repleta de vivacidade, e completamente embebida em vodka aromatizado.» Time Out New York «Sombrio e divertido… Cativante e original, Julie and Julia é claramente o trabalho de uma autora que recuperou a sua alma.» People «A escrita de Powell é refrescante e indomada… Quer as pessoas que gostam de cozinhar em casa, quer os devotos do estilo Bridget Jones ficarão apanhadas pela escrita divertida, directa mas generosa de Powell.» Publishers Weekly «Um festim, uma viagem, e uma maravilha. Julie Powell escreve sobre culinária da forma como sempre devia ter sido feito: em grandes pedaços de rapsódia, amanteigados, honestos, cobiçosos e besuntados de molho.» Elizabeth Gilbert, autora de Comer, Orar, Amar
Chancela: Bertrand Editora
320 Páginas PVP: 17,95 €



Lady Jane: Rainha por 9 Dias
Em Lady Jane, sobre aquela que foi rainha por apenas 9 dias, o autor apresenta-nos um trabalho memorável e vívido de ficção histórica, que é ao mesmo tempo um thriller político e uma apaixonante história de amor. Abril de 1551. Durante uma visita da família de Lorde Henry Grey à sua propriedade em Devon, as irmãs Grey são salvas de um afogamento por um aprendiz de médico chamado Richard Stocker. Este não faz ideia de que este simples acto de coragem irá lançá-lo numa onda de revoltas sociais e religiosas que mudará não só a sua vida, mas também o curso da história britânica. Grato por ele lhe ter salvo as filhas, Lorde Grey concorda em admitir Richard ao seu serviço. Lady Katherine apaixona-se por ele, mas Richard sente-se mais atraído pelo intelecto da sua brilhante e impulsiva irmã, Lady Joana, com quem desenvolve uma amizade muito próxima. Após a morte do rei Eduardo VI, a adolescente Lady Joana é proclamada rainha. Porém, depressa é deposta e decapitada. Richard decide então voltar à medicina e abandonar as intrigas da vida na corte.
Sobre o autor:
Nasceu em 1941, no sul do País de Gales, tendo crescido em Londres. Estudou Economia e Direito no University College of Wales, doutorando-se na Manchester Business School, na área de Economia. Reside, actualmente, em Devon, dedicando-se à escrita, pintura e vinicultura. Site oficial do autor: http://www.edwardcharlesnovels.org
Sobre Lady Jane
«(…) Consegue captar o espírito da época. Uma história muito bem contada… Os leitores de romances históricos vão adorar.» Writer’s Forum Magazine
Chancela: Bertrand Editora
464 Páginas PVP: 21,95 €


Os Anos Sócrates
Viagem pelos últimos anos da política nacional « (Portugal) Continua a ser uma espécie de Nuno Gomes: quando pode marcar um golo, atira-se para o chão. À espera que um penalty o salve. Tem medo de tomar decisões.» Pungentes, claras, objectivas, são assim as crónicas de Fernando Sobral. Não há rodeios nem subtilezas, as ideias são expressas abertamente e sempre com uma dose elevada de franqueza. Não há condescendência nem falsos moralismos, antes análises rigorosas e bem-humoradas. Os portugueses são os europeus que mais investem no Euromilhões. Compreende-se: o mundo real é perigoso e incerto, diz ele. E continua: Ninguém em Portugal acredita que José Sócrates ou Manuela Ferreira Leite os salvarão de serem remediados ou pobres. Tudo isto está em Os Anos Sócrates, um livro que reúne as crónicas do autor publicadas no Jornal de Negócios, entre Março de 2004 e Fevereiro de 2009, sobre diversos temas da nossa actualidade, mas muito em particular sobre a política nacional. Com prefácio do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e posfácio de Sérgio Figueiredo e Pedro Guerreiro, Os Anos Sócrates apresenta a perspectiva de um dos maiores cronistas da actualidade sobre o grande jogo da política portuguesa.
Sobre o autor:
Fernando Sobral é jornalista do Jornal de Negócios e colaborador do Correio da Manhã, revistas Sábado e Ler. Trabalhou em diversos órgãos de comunicação social, entre os quais o Semanário, O Independente, Se7e e Diário Económico. É autor dos livros Torre de Papel (crónicas), Na Pista da Dança e O Navio do Ópio (romances) e co-autor de Barings, O Banqueiro de Portugal e Alfredo da Silva, a CUF e o Barreiro. «Uma das pessoas mais interessantes a escrever na imprensa portuguesa. Nunca lhe disse, mas sempre tive um bocado de inveja das crónicas dele.» António Manuel Venda
Chancela: Bertrand Editora
184 Páginas PVP: 16,95 €