segunda-feira, 13 de julho de 2009

Swing - Diário de bordo / SW Team

Título: Swing - Diário de Bordo
Autor: SW-Team
Editora: Bertrand Editora
Edição/reimpressão: 2009
Colecção: Histórias de Vida

Sinopse:
Tudo o que sempre quis saber sobre o desconhecido mundo do "swing", contado por um casal sem tabus que optou pela bigamia sexual associada à monogamia social e emocional. Qual o papel do ciúme? Quais os sentimentos do "swinger"? Quem toma a iniciativa? Como é que os "swingers" se conhecem e se encontram? Como é que são os clubes de "swing"? Para satisfazer a sua curiosidade, siga a evolução deste casal nos meandros de um mundo cheio de prazeres, onde o liberalismo sexual impera, derrotando os preconceitos comuns. Esta obra é fundamental para todas as pessoas, por mais comuns que se sintam, casais "swingers", solteiros aventureiros, indivíduos curiosos, tipos preconceituosos e leitores duvidosos. Ninguém vai ficar indiferente a este relato surpreendente.

A minha opinião:
Um casal português, arrojado e despido de preconceitos, decidiu aventurar-se no mundo do swing. Após longas horas de conversação, troca de impressões e opiniões, pesquisas na internet sobre o assunto, ambos decidiram que queriam experimentar. Mas, as questões e dúvidas sucediam-se: Será que o marido estaria realmente preparado para ver a sua parceira com outra pessoa? Será que a mulher não iria sentir ciúmes por ver o seu marido com outra mulher? Após isso, será que os sentimentos do casal não se alterariam?
O casal, conhecido por SW Team, defende que a estabilidade e a confiança que vivem e sentem na sua relação é que os levou a querer experimentar e a aventurar-se em algo novo (novo para eles, tendo em conta que o swing é uma prática bem antiga) e diferente. Para este casal, o swing além de não constituir traição ao parceiro, não é solução para salvar um casamento que se encontre em risco de ruptura. O par SW Team defende que quando um par decide experimentar e entrar neste meio, os sentimentos de ambos têm que estar bem definidos e alicerçados e, acima de tudo, é necessário existir muita confiança e uma grande cumplicidade entre os dois.
Em “Swing – Diário de bordo”, o casal português indica os primeiros passos a dar para se entrar no mundo dos swingers; dão dicas e conselhos para descobrir os meios e estratagemas utilizados pelos falsos swingers; como tudo se processa e os preparativos que realizam para os encontros; relatam algumas das experiências sexuais que já viveram; e descrevem pormenorizadamente os locais onde decorrem alguns dos encontros.
No livro confessam ainda que a sua relação ficou ainda mais reforçada com esta experiência.
Hoje em dia o swing ainda é considerado um assunto tabu, porque a nossa sociedade continua a condenar este género de opções, práticas ou comportamentos. Por isso mesmo é que, embora seja uma prática antiga, ainda hoje o swing é visto como um meio restrito e recôndito a que só alguns têm acesso. Aliás, nos locais frequentados apenas por swingers, os novos swingers apenas lá entram acompanhados pelo seu casal de “padrinhos” e mediante um código.

Excerto:
“Uma coisa é certa, o swing é óptimo, traz experiências maravilhosas e faz-nos viver o sexo com uma intensidade excelente, mas não há ninguém como o nosso parceiro habitual para nos fazer sentir certas emoções, para nos tocar nos pontos certos, para nos dar aquilo que realmente precisamos num determinado momento. E cada dia que passa, descobrimos que estamos mais unidos, mais atraídos um pelo outro, mais cúmplices, quer na cama, quer fora dela. Esta sensação fantástica só a consegue sentir quem experimenta este mundo ainda oculto à maioria dos mortais, o mundo liberal do swing.”

Classificação: 3/4

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