domingo, 7 de junho de 2009

Sonhar as Estrelas - Linda Gillard

Título: Sonhar as Estrelas
Autora: Linda Gillard
Colecção: Contemporânea
Preço: 19.51€
Pp.: 244

Sinopse
Marianne Fraser, cega à nascença, viúva na casa dos 20 e solitária aos 40, vive num elegante bairro de Edimburgo na companhia da sua irmã Louisa, uma escritora de sucesso. A natureza apaixonada de Marianne encontra consolo e expressão na música, um amor que partilha com Keir, um homem com quem se cruza à porta de sua casa numa noite de Inverno.
Embora vários homens tenham surgido na vida de Marianne, Keir não se compadece com a sua situação. É rude mas também estranhamente delicado. Mas pode Marianne confiar nos seus sentimentos por este desconhecido solitário que quer levá-la para a sua casa na ilha de Skye e «mostrar-lhe» as estrelas?
Linda Gillard vive na ilha de Skye, a noroeste da Escócia. Foi actriz, professora e jornalista, antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro. É a autora de Emotional Geology e A Lifetime Burning.

A minha opinião
Viúva aos 27 anos de Harvey, Marianne é uma mulher forte apesar da sua deficiência de nascença. Apesar de ser cega nunca deixou de se divertir, de passear sozinha, de se relacionar com pessoas. Com 40 e poucos anos Marianne conhece uma pessoa que a faz lembrar do antigo marido. Apesar de inicialmente misterioso, Keir depressa começa a conquistar a atenção de Marianne. De tal forma, que a sua irmã, Louisa começa a desconfiar se tudo não passa da imaginação de Marianne. No entanto, quando conhece Keir, Louisa rapidamente muda de opinião e apoia a relação. Um livro leve, mas com uma personagem forte, que consegue ultrapassar todos os obstáculos que se lhe atravessam no caminho. Um livro para se ler no Verão e talvez sonhar com as belíssimas paisagens descritas no livro e que existem na realidade, da ilha de Skye, no noroeste da Escócia, local onde a própria escritora habita. Podem ainda ver o site da escritora aqui

Excertos
“Eu não devia ser guiada por um labrador? Ou brandir uma bengala branca? No mínimo não devia usar uns óculos escuros enormes como aqueles que se tornaram imagem de marca de Roy Robinson e de Ray Charles? Eu sei, eu sei. Na verdade, a culpa é minha por fazer a minha vida quotidiana e ter um ar normal”.
“Não me considero diminuída, excepto pela opinião que os outros têm de mim”.

Classificação: 3/5

2 Comments:

Bia said...

Mmmm essa história deve ser linda!!
Já coloquei na minha lista!

Bjs

Maria Manuel Magalhães said...

É uma leitura interessante :)