Na próxima sexta-feira, dia 8, chega às livrarias nacionais o novo livro de Andrea Camilleri, «um autor a ler antes de morrer», segundo o Daily Telegraph. O Fato Cinzento, o novo título do escritor italiano, é um romance sobre a velhice. A história, cheia de tristeza inevitável, começa com a relação já severamente comprometida entre um casal e evolui através das memórias do elemento masculino. Adele, por outro lado, é a figura central do romance. Trata-se de uma bonita mulher, faminta por sexo e prestígio social. É dela o fato cinzento, usado apenas em ocasiões especiais, que representa uma espécie de teatro das suas fantasias sensuais.
A cada novo livro (e já são muitos), Andrea Camilleri surpreende pela frescura e versatilidade. Dono e senhor de um estilo e códigos de linguagem muito próprios, o grande nome da literatura italiana já vendeu mais de 2,5 milhões de livros desde 1998. Conhecido sobretudo pelos romances policiais protagonizados pelo comissário Montalbano, Camilleri tem mais de cinquenta obras publicadas e algumas foram adaptadas para televisão. Este O Fato Cinzento é um romance sobre a velhice. A história, cheia de tristeza inevitável, começa com a relação já severamente comprometida entre um casal e evolui através das memórias do elemento masculino. Adele, por outro lado, é a figura central do romance. Trata-se de uma bonita mulher, faminta por sexo e prestígio social. É dela o fato cinzento, usado apenas em ocasiões especiais, que representa uma espécie de teatro das suas fantasias sensuais. Se o enredo em si é intrigante, mais ainda se pode dizer do universo psicológico em que se movem as personagens, principalmente a femme fatale, que seduz e assusta até o leitor mais frio e desprendido. Em O Fato Cinzento, Andrea Camilleri abriu mão da estrutura regular do policial, investiu bastante na construção psicológica dos dois personagens que se aproximam e se afastam no decorrer da trama e criou um romance ímpar, repleto de originalidade e nostalgia.
Sobre o autor
Andrea Camilleri nasceu em Porto Empedocle (Agrigento), em 1925. Iniciou a sua actividade como encenador, autor de teatro e televisão mas, a partir dos anos oitenta, passou a dedicar-se à narrativa com mais frequência. O entusiasmo e a admiração dos leitores foi crescendo, assim como o interesse da crítica, quer pelas aventuras satíricas, quer pelos romances policiais ambientados na Vigàta actual do comissário Montalbano, protagonista recorrente nos romances de Camilleri: A Forma da Água, O Ladrão de Merendas (Prémio Ostia 1997), A Voz do Violino (Prémio Selezione Bancarella 1998), Excursão a Tindari,, O Cão de Barro, O Cheiro da Noite e A Cor do Sol são obras que lhe conferiram o estatuto de escritor de culto, confirmado em 1998 com a atribuição do prestigiado Prémio Empedocle.
Tem um clube de fãs que pode ser acedido em http://www.vigata.org.
Sobre O Fato Cinzento
«Poucos escritores souberam seguir o ritmo do corpo feminino e o batimento da alma feminina como Camilleri.» La Sicília «Uma história toda camilleriana: de um Camilleri inédito, e surpreendente (…) uma narrativa habilmente orquestrada, que envolve múltiplos planos temporais na memória do protagonista e que se vai tornando cada vez mais profunda.» La Stampa «Uma ligeireza narrativa que é tudo menos banal e, sobretudo, a linguagem arguta de Camilleri, que se apoia em intersecções dialectais que sabem criar um divertimento malicioso.» Corriere della Sera «Romance de mil e uma tonalidades e de tantos motivos de interesse, uma vez mais a prova de um escritor de raça.» Wuz «Camilleri enfrenta um género novo para si. E fá-lo com o seu estilo irónico, desconstruindo formalismos e convenções sociais.»
Chancela: Bertrand Editora
128 Páginas PVP: 14,95 €
Além de O Fato Cinzento, e na área da ficção, chega também O Herdeiro de Sevenwaters, Rainha por Nove Dias e Julie e Julia. Por fim, na área da não-ficção, a aposta da Bertrand vai para Os Anos Sócrates, um livro que reúne as crónicas de Fernando Sobral, publicadas no Jornal de Negócios entre Março de 2004 e Fevereiro de 2009.
O Herdeiro de Sevenwaters
Em O Herdeiro de Sevenwaters, o quarto livro da série Sevenwaters, Juliet Marillier regressa ao universo mágico que a tornou mundialmente conhecida. O livro foi finalista do Aurelias Awards e está nomeado para o David Gemmell Award, prémio decidido apenas por votação do público. Sobre o livro: Os chefes de clã de Sevenwaters são há muito guardiões de uma vasta e misteriosa floresta, um dos últimos refúgios dos Tuatha De Danann, as Criaturas Encantadas que povoam as velhas lendas. Aí, homens e habitantes do Outro Mundo coabitam lado a lado, separados pelo finíssimo véu que divide os dois reinos e unidos por uma cautelosa confiança mútua. Até à Primavera em que Lady Aisling de Sevenwaters descobre que está grávida e tudo se transforma. Clodagh teme o pior, uma vez que Aisling já passou há muito tempo a idade segura para conceber uma criança. O pai de Clodagh, Lorde Sean de Sevenwaters, depara-se com as suas próprias dificuldades, vendo a rivalidade entre clãs vizinhos ameaçar as fronteiras do seu território. Quando Aisling dá à luz um filho varão ― o novo herdeiro de Sevenwaters ― Clodagh é incumbida de cuidar da criança durante a convalescença da mãe. A felicidade da família cedo se converte em pesadelo quando o bebé desaparece do quarto e uma coisa não natural é deixada no seu lugar. Para reclamar o irmão de volta, Clodagh terá de entrar nesse reino de sombras que é o Outro Mundo e confrontar o poderoso príncipe que o rege. Acompanhada nesta missão por um guerreiro que não é exactamente o que parece, Clodagh verá a sua coragem posta à prova até ao limite da resistência. A recompensa, porém, talvez supere os seus sonhos mais audazes... .
Sobre a autora
Juliet Marillier nasceu em Dunedin, na Nova Zelândia, uma cidade com fortes tradições escocesas que a influenciaram profundamente. Licenciou-se com distinção em Linguística e Música na Universidade de Otago e tem tido uma carreira variada que inclui o ensino, a interpretação musical e o trabalho em agências governamentais. É a autora da internacionalmente famosa trilogia Sevenwaters, A Filha da Floresta, O Filho das Sombras e A Filha da Profecia, que ganharam vários prémios internacionais tendo sido a autora aclamada como a sucessora de Marion Zimmer Bradley
Sobre O Herdeiro de Sevenwaters
«Misto de aventura, romance e magia, este livro irá certamente agradar aos fãs de romances fantásticos.» Voya «Com descrições detalhadas, personagens fortes e uma sólida base na mitologia celta, a última obra de Marillier sobre a demanda de uma jovem merece estar em todas as bibliotecas.» The Library Journal
Chancela: Bertrand Editora
480 Páginas PVP: 19,50 €
365 dias, 524 receitas e uma cozinha apertada Julie e Julia: Uma leitura muito saborosa Bestseller internacional, vencedor do primeiro Blooker Prize (que premeia livros baseados em blogs) e já adaptado para o grande ecrã, Julie e Julia é um livro de ler (ou comer?) e chorar por mais. Na sua origem, uma vida atribulada e um coração remendado.
Quase a completar 30 anos, insatisfeita com o emprego de secretária numa repartição pública e sufocada pela pressão crescente de ter um bebé, Julie sentia-se incapaz de dar um novo rumo à sua vida. E como se isso não bastasse, ter de mudar de casa, para um bairro bem longe do seu local de trabalho e dos seus amigos, só veio piorar as coisas. E, contudo, a fórmula para uma vida nova estava ali tão perto: no velho livro de receitas guardado na cozinha da sua mãe. Meio por acaso, Julie dá consigo a preparar a primeira receita de Mastering the Art of French Cooking e ao longo de um ano, experimenta cada uma das 524 receitas da lendária Julia Child. Gradualmente, passando dos oeufs en cocotte ao bistek sauté au beurre, começa a perceber que aquele Projecto (acompanhado por blog) está a mudar a sua vida. A sua recompensa é não só um recém-adquirido respeito por fígado de porco e mioleira de vaca, mas uma vida inteiramente nova – e vivida com estilo e muito gosto. Julie e Julia é, no fim de contas, ou melhor, depois do tacho rapado, uma história de desafios e superação, de risos e lágrimas sobre uma mulher moderna, ao jeito de Bridget Jones, a quem a culinária dá um novo sentido à vida.
Sobre a autora
Julie Powell nasceu e foi criada em Austin, no Texas, onde conheceu o marido, Eric. Depois de ter passado muito tempo em empregos temporários, agora escreve, de pijama, em Long Island City, Queens, onde partilha um apartamento numas águas furtadas com Eric; com o seu cão, Robert; com as suas gatas, Maxine, Lumi e Cooper; e com a sua cobra, Zuzu Marlene. Não deixe de consultar o blog onde tudo começou: juliepowell.blogspot. com
Sobre Julie e Julia
O filme, protagonizado por Meryl Streep (Julia) e Amy Adams (Julie) estreia nos Estados Unidos em Agosto e deverá chegar a Portugal em Outubro. «Divertido… de rir às gargalhadas. Julie and Julia desliza sobre um tipo de prosa que alterna entre o suavemente amanteigado e o extremamente salgado e hilariante. Quando escreve sobre a sua vida, ela é extremamente cómica, e muitas vezes obscena, usando muito vocabulário que não é citável. Quando escreve sobre culinária, ela é sensual, deliberada, e original.» Boston Globe «A voz maravilhosamente acre de Powell é o complemento perfeito do seu livro deliciosamente espirituoso sobre culinária, a família, os amigos, e o amor. Os leitores que gostam do tipo de escrita saboroso, conciso e inteligente de Toast de Nigel Slater ou de Tender at the Bone de Ruth Reichl irão achar Julie and Julia um prazer raro.» Library Journal (livro aconselhado) «Irá devorar as memórias deliciosas de uma mulher à procura de emoção, de realização pessoal, e do crepe perfeito.» Cosmopolitan «Trata-se de uma crónica divertida, repleta de vivacidade, e completamente embebida em vodka aromatizado.» Time Out New York «Sombrio e divertido… Cativante e original, Julie and Julia é claramente o trabalho de uma autora que recuperou a sua alma.» People «A escrita de Powell é refrescante e indomada… Quer as pessoas que gostam de cozinhar em casa, quer os devotos do estilo Bridget Jones ficarão apanhadas pela escrita divertida, directa mas generosa de Powell.» Publishers Weekly «Um festim, uma viagem, e uma maravilha. Julie Powell escreve sobre culinária da forma como sempre devia ter sido feito: em grandes pedaços de rapsódia, amanteigados, honestos, cobiçosos e besuntados de molho.» Elizabeth Gilbert, autora de Comer, Orar, Amar
Chancela: Bertrand Editora
320 Páginas PVP: 17,95 €
Lady Jane: Rainha por 9 Dias
Em Lady Jane, sobre aquela que foi rainha por apenas 9 dias, o autor apresenta-nos um trabalho memorável e vívido de ficção histórica, que é ao mesmo tempo um thriller político e uma apaixonante história de amor. Abril de 1551. Durante uma visita da família de Lorde Henry Grey à sua propriedade em Devon, as irmãs Grey são salvas de um afogamento por um aprendiz de médico chamado Richard Stocker. Este não faz ideia de que este simples acto de coragem irá lançá-lo numa onda de revoltas sociais e religiosas que mudará não só a sua vida, mas também o curso da história britânica. Grato por ele lhe ter salvo as filhas, Lorde Grey concorda em admitir Richard ao seu serviço. Lady Katherine apaixona-se por ele, mas Richard sente-se mais atraído pelo intelecto da sua brilhante e impulsiva irmã, Lady Joana, com quem desenvolve uma amizade muito próxima. Após a morte do rei Eduardo VI, a adolescente Lady Joana é proclamada rainha. Porém, depressa é deposta e decapitada. Richard decide então voltar à medicina e abandonar as intrigas da vida na corte.
Sobre o autor:
Nasceu em 1941, no sul do País de Gales, tendo crescido em Londres. Estudou Economia e Direito no University College of Wales, doutorando-se na Manchester Business School, na área de Economia. Reside, actualmente, em Devon, dedicando-se à escrita, pintura e vinicultura. Site oficial do autor: http://www.edwardcharlesnovels.org
Sobre Lady Jane
«(…) Consegue captar o espírito da época. Uma história muito bem contada… Os leitores de romances históricos vão adorar.» Writer’s Forum Magazine
Chancela: Bertrand Editora
464 Páginas PVP: 21,95 €
Os Anos Sócrates
Viagem pelos últimos anos da política nacional « (Portugal) Continua a ser uma espécie de Nuno Gomes: quando pode marcar um golo, atira-se para o chão. À espera que um penalty o salve. Tem medo de tomar decisões.» Pungentes, claras, objectivas, são assim as crónicas de Fernando Sobral. Não há rodeios nem subtilezas, as ideias são expressas abertamente e sempre com uma dose elevada de franqueza. Não há condescendência nem falsos moralismos, antes análises rigorosas e bem-humoradas. Os portugueses são os europeus que mais investem no Euromilhões. Compreende-se: o mundo real é perigoso e incerto, diz ele. E continua: Ninguém em Portugal acredita que José Sócrates ou Manuela Ferreira Leite os salvarão de serem remediados ou pobres. Tudo isto está em Os Anos Sócrates, um livro que reúne as crónicas do autor publicadas no Jornal de Negócios, entre Março de 2004 e Fevereiro de 2009, sobre diversos temas da nossa actualidade, mas muito em particular sobre a política nacional. Com prefácio do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e posfácio de Sérgio Figueiredo e Pedro Guerreiro, Os Anos Sócrates apresenta a perspectiva de um dos maiores cronistas da actualidade sobre o grande jogo da política portuguesa.
Sobre o autor:
Fernando Sobral é jornalista do Jornal de Negócios e colaborador do Correio da Manhã, revistas Sábado e Ler. Trabalhou em diversos órgãos de comunicação social, entre os quais o Semanário, O Independente, Se7e e Diário Económico. É autor dos livros Torre de Papel (crónicas), Na Pista da Dança e O Navio do Ópio (romances) e co-autor de Barings, O Banqueiro de Portugal e Alfredo da Silva, a CUF e o Barreiro. «Uma das pessoas mais interessantes a escrever na imprensa portuguesa. Nunca lhe disse, mas sempre tive um bocado de inveja das crónicas dele.» António Manuel Venda
Chancela: Bertrand Editora
184 Páginas PVP: 16,95 €
4 Comments:
Juliet marillier... não vou perder!
Não vi que você já tinha recebido e também indiquei seu blog. :(
Acho que cheguei tarde para te dar o selinho, né?
Beijos!
Eu adoro a Bertrand!
Para mim é a editora que reune os autores que eu mais gosto e que se preocupa com a revisão dos textos e com belas capas. Acho isso importante.
Gostei dos lançamentos!!!
Bia
Nós também gostamos muito da Bertrand, e os títulos para este mês são aliciantes.
Para a Carla, obrigada pelo prémio, nunca é demais :)
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