Título: Clube de Patifes
Autor: Dan Simmons
Chancela: Saida de Emergência / 2009
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. páginas: 512
Géneros: Literatura contemporânea, Thriller
Preço: 22.89€
Sinopse:
Cuba. 1942. Ernest Hemingway descobre um segredo tão perigoso que só há uma fuga possível: o suicídio. Um thriller soberbo baseado em factos verídicos e com uma versão arrepiante para a verdadeira razão da morte do escritor. No Verão de 1942, Joe Lucas, agente do FBI, chega a Cuba por ordens de J. Edgar Hoover para manter Hemingway debaixo de olho. O famoso escritor reunira um grupo, a que chamara Clube de Patifes, para se envolver num perigoso jogo amador de espionagem. Mas é então que Lucas e Hemingway, contra todas as expectativas, descobrem informações secretas vitais... e o jogo torna-se verdadeiramente mortal. Em Clube de Patifes, Dan Simmons desenvolve os factos conhecidos e transforma-os numa grande obra de suspense histórico nas paisagens sensuais da Cuba dos anos quarenta.
Comentário:
Dan Simmons transporta-nos com este Clube de Patifes à Cuba dos anos 40, uma Cuba pobre, mas uma Cuba que Hemingwy escolheu para viver parte da sua vida. Mostra também um Hemingway boémio, mas solitário, que se refugia na bebida e nosseus inúmeros gatos. Este é um Hemingway e uma Cuba conhecida pela maioria das pessoas. No entanto, o que Dan Simmons revela é uma Cuba misteriosa e um Hemingway ao melhor estilo de um agente secreto, que andava, na realidade, a ser perseguido por agentes do FBI.
O livro relata a história, que começa numa manhã de Abril de 1942, quando J. Edgar Hoover, encarrega o agente especial Lucas de ir para Cuba para uma missão que envolve Ernest Hemingway a fim de se juntar a um grupo de espionagem criado pelo próprio escritor chamado de Clube de Patifes. O objectivo do FBI era ter mais dados de Hemingway e estar a par dos passos dados pelo escritor.
O autor apresenta a verdade dos factos, sobre uma trama ficcional e, apesar de ser um livro bastante longo, é sempre ele entusiasmante.
Excertos:
"Nos meses que antecederam a sua morte, Hemingway tinha-se convencido de que o FBIlhe tinha posto os telefones sob escuta, o andava a seguir e, lhe estava a preparar um processo fiscal que o arruinaria financeiramente. Tinha sido aquele mania de perseguição que tinha levado a sua quarta mulher a dizer que estava paranóico e dado a ilusões, levando-o para a clínica Mayo para uma série de tratamentose electrochoques, que lhe deram cabo da memória, da vida sexual e da capacidade de escrita".
"Quero saber o que é que o faz correr, e atrás de quê".
"Joseph, se por acaso estivesses a caminho de Havana por qualquer coisa relacionada com este sujeitoescritor e as suas pequenas escapadas, já paraste para pensar por que razão haveria Edgar Hoover de te escolher a ti como ligação? [...] Por entre todo aquele ruído, e sem se aproximar mais de mim, Ian Fleming disse numa voz suave e que mal conseguia ouvir. - Matas pessoas, Joseph. E fá-lo quando te mandam".
"Olhei para a cicatriz no braço esquerdo e reparei como aqueles antebraços eram fortes e peludos - não era a imagem que fazia de um escritor de novelas".
Classificação: 3/5
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2 Comments:
Hummmm...acho que esse aí não tem muito a minha cara.
beijos!
:)Eu gosto bastante de livros policiais e com suspense.
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