quarta-feira, 29 de abril de 2009

Novidades Bertrand

No dia 24 de Abril, a Bertrand lançou, juntamente com os romances de Elizabeth Gilbert - Filha do Mar e Rosa do Deserto de Linda Holeman, mais três novidades tentadoras. Os Espiões do Papa desvenda segredos bem guardados. Sobre factos e personagens reais, o novo livro de Eric Frattini mergulha o leitor na Entidade, o serviço de espionagem do Vaticano.
Em Visibilidade, por outro lado, de Boris Starling (autor de Messias, Vodka e Tempestade, entre outros), também há um homem que guarda um segredo que pode mudar o mundo. Mas terá ele tempo suficiente para o revelar?
Por fim, e para refrescar, porque não uma caipirinha? Tal como a famosa bebida brasileira, A Cairipinha de Aron é uma obra refrigerante. Nela, há rasgos de humor, análises rigorosas e uma dissecação permanente e vital da actualidade.

Visibilidade
Chancela: Bertrand Editora
368 Páginas | PVP: 19,50 €

Talvez o nome Boris Starling não situe de imediato o leitor. O mesmo não acontece com os títulos dos livros da sua autoria, entre eles Vodka, Tempestade, Messias…
Tal como nos seus anteriores romances, sempre recheados de assassínios e pormenores macabros, o mais recente enredo de Boris Starling não esconde o apurado sentido de humor do escritor.
Em Visibilidade há um homem que guarda um segredo que pode mudar o mundo. Mas terá ele tempo suficiente para o revelar?
Em Dezembro de 1952, com as sombras da guerra a esbaterem-se e com o a Guerra Fria cada vez mais quente, Londres viu-se envolvida numa combinação mortal de poluição com condições meteorológicas adversas que ficou conhecida como o Grande Nevoeiro sendo responsável por mais de 12.000 vidas. Neste miasma, um homem encontra a morte, nas águas baixas e geladas da Long Water. Alguns dizem que estava apenas bêbado, vagueando no Hyde Park. Mas, para Herbert Smith, novo detective da Scotland Yard o corpo torna-se uma pista muito mais interessante ao descobrir que a sua morte não foi acidental. Era bioquímico, e poucas horas antes de morrer tinha reclamado estar na posse de um segredo que podia mudar o mundo.

Sobre o autor:
Nasceu em 1969 em Eaton onde estudou e viveu até à sua licenciatura em História, feita em Cambridge. Boris Starling é um dos mais aclamados autores de thrillers tendo anteriormente publicado Vodka, Tempestade e Messias. Trabalhou numa companhia de serviços que iam desde as investigações confidenciais até à negociação de raptos. Foi jornalista do The Sun e do The Daily Telegraph. Actualmente vive em Londres.

A Caipirinha de Aron - Crónicas de um Liberal Triste
Chancela:
Bertrand Editora
186 Páginas
| PVP: 15,90 €

Tal como a famosa bebida brasileira, A Cairipinha de Aron é uma obra refrescante. Nela, há rasgos de humor, análises rigorosas e uma dissecação permanente e vital da actualidade.
Investigador do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, Henrique Raposo, o autor, é conhecido sobretudo pelas suas crónicas semanais no jornal Expresso, onde num estilo ora leve ora mais seco, mas sempre inconfundível, tem depurado os factos do país e do mundo. Mantorras e Sócrates na Terra do “Inho”, Porreirismo em Pequim, Capitalismo Chico-Esperto, E se Obama Fosse Português?, Lisboa é um Penico, A (Verdadeira) Geração Rasca, O Bordel Partidário e Anjos, Arguidos e os McCann são apenas algumas das crónicas de leitura incontornável (ainda que o prazer ultrapasse largamente a obrigação cultural).
Organizado em três partes temáticas, A Caipirinha de Aron – Crónicas de um Liberal Triste reúne não só as crónicas publicadas no Expresso mas também na revista Atlântico e no blogue O Acidental. A primeira parte do livro faz uma análise crítica da sociedade e política portuguesas e reflecte sobre as questões do «Estado de Direito». Já a segunda parte entra no típico debate português, isto é, aborda as questões do «Estado Social» e, por fim, a terceira parte aborda o «ar do tempo» na Europa Ocidental, dominada pela decadência moral e intelectual dos europeus. Eis uma caipirinha de sabor agridoce, portanto.

Sobre o autor:
Henrique Raposo tem 30 anos. Licenciou-se em História e "amestrou-se" em Ciência Política. É, por isso, a pessoa indicada para trabalhar em Relações Internacionais: é investigador no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova. Foi colaborador e editor da revista Atlântico. Também colaborou com o Público, Diário de Notícias e Independente. É cronista do Expresso desde 2008.


Os Espiões do Papa
Chancela: Bertrand Editora
368 Páginas| PVP: 18,50 €

Desde 1566, ano da fundação do serviço de espionagem do Vaticano, até aos nossos dias, a Santa Aliança e a sua contra-espionagem assassinaram reis, políticos e financeiros, como Henrique IV de França ou Roberto Calvi; viram-se envolvidos em revoltas e revoluções; financiaram ditadores e apoiaram golpes de Estado; criaram sociedades para cometer assassínios selectivos; traficaram armas; apoiaram grupos em conflito; ajudaram na fuga de criminosos de guerra nazis e provocaram falências bancárias e financeiras, tudo isso em nome de Deus e da fé católica por ordem do Sumo Pontífice.
«Se o Papa ordena liquidar alguém na defesa da fé, faz-se isso sem fazer perguntas. Ele é a voz de Deus e nós [a Santa Aliança] somos a mão executora». Cardeal Paluzzo Paluzzi, chefe da Santa Aliança, século XVII.
É sobre os meandros do Vaticano, e mais concretamente sobre a Santa Aliança, hoje em dia conhecida como A Entidade, que trata este ensaio histórico-político, Os Espiões do Papa, fruto da investigação exaustiva de Eric Frattini sobre cinco séculos de operações encobertas do serviço de espionagem pontifício, desde Pio V até João Paulo II. Todas as personagens e acontecimentos deste livro são reais.

Sobre o autor:
Eric Frattini nasceu em 1963, em Lima, Peru. Foi correspondente da Cadena Ser, do jornal Cinco Dias e do Canal Plus no Médio Oriente. Viveu em Beirute (Líbano), Nicósia (Chipre) e Jerusalém (Israel), tendo entrevistado diversas personalidade, entre as quais, Yasser Arafat, Isaac Rabin, Simon Peres, Ariel Sharon, Nelson Mandela, Dalai Lama, Hosni Mubarak, Colin Powell ou Jimmy Carter.

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