quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A Prenda - Cecelia Ahern

Título: A Prenda
Autor: Cecelia Ahern
P.V.P.: 15,90 €
Data 1ª Edição: 17/11/2009
Nº de Edição:
Nº de Páginas: 268
Colecção: Champanhe e Morangos
Nº na Colecção: 40

Sinopse:
Todos os dias Lou Suffern, um arquitecto bem-sucedido de Dublin, travava uma batalha inglória com o relógio, na tentativa vã de responder às múltiplas solicitações profissionais, familiares e sociais. Vivia a um ritmo vertiginoso. O seu desejo de sucesso afastou-o do que era realmente importante na sua vida. E assim foram correndo os dias até àquela gelada manhã de terça-feira em que resolveu oferecer um café a Gabe, o sem-abrigo que costumava sentar-se perto da entrada do seu escritório. À medida que o Natal se aproxima e que Lou vai privando mais de perto com Gabe, a sua perspectiva do tempo vai-se alterando... Emocionante e divertida, esta narrativa onde está sempre presente o espírito de Natal, faz-nos reflectir sobre a importância do tempo e rever as prioridades na nossa própria vida.

A minha opinião:
Todas as vezes que leio um livro de Cecelia Ahern o meu gosto pelos seus livros aumenta cada vez mais. Depois de ter lido “P.S. I Love You” e “Para Sempre, Talvez” “A Prenda” deixou-me completamente vidrada na história de Gabe e Lou Suffern. A narrativa é contada pelo sargento Raphael O’Reilly a um jovem que atira um peru de Natal congelado à janela do seu pai e da nova família. O sargento conta a narrativa servindo como uma espécie de lição de vida, fazendo-o pensar nas escolhas que devemos tomar com o tempo que temos disponível. Cecelia Ahern faz-nos pensar verdadeiramente nas coisas que deveriam ser prioritárias no nosso dia-a-dia através da personagem de Lou, um arquitecto bem sucedido que, a favor da subida da carreira, deixa de lado a sua família e os dois filhos pequenos. Até que um dia conhece Gabe, um sem-abrigo que costuma estar perto do edifício onde trabalha e lhe oferece emprego. A partir daí a sua vida muda radicalmente e Gabe permiti-lhe ganhar um pouco mais de tempo para Lou se redimir da sua indiferença no seio familiar.

Excertos:
“Os caminhos tornam-se muito mais claros quando as pessoas deixam de olhar para o que os outros estão a fazer e, em vez disso, se concentram em si próprias.”

“Oh, eu sei que tu tens catorze anos e que pensas que tens todo o tempo do mundo, mas não tens. Nenhum de nós tem. Estamos a gastá-lo com toda a velocidade e indiferença dos compradores dos saldos de Janeiro.”

1 Comment:

Tinkerbell said...

têm um selo no meu blog :)**