domingo, 22 de novembro de 2009

As Obras-Primas de T. S. Spivet - Reif Larsen

Título: As Obras-Primas de T. S. Spivet
Autor: Reif Larsen
Título Original: The Selected Words of T. S. Spivet
Tradução: Alice Rocha
Páginas: 396
Colecção: Diversos Literatura N.º 46
Preço: 24,90€

Sinopse:
Este romance de estreia, de características invulgares, apresenta-nos Tecumseh Sparrow Spivet, um rapazinho de 12 anos que tenta submeter os enigmas da vida, às configurações de mapas variados, que vai organizando por temas nas paredes do seu quarto. Este cartógrafo genial consegue mesmo colaborar em publicações científicas, sem revelar a sua idade. Um dia é surpreendido por um telefonema anunciando‑lhe a atribuição de um importante prémio. Spivet terá de partir sem que ninguém saiba, numa longa e solitária travessia da América. O livro reproduz os fascinantes desenhos, nota e mapas, do jovem cientista.

A minha opinião
Começando por explorar tudo o que havia na pequena comunidade de Divide, com o seu irmão Layton, desde o caminho-de-ferro até ao rio Big Hole, Spivet é um rapazinho invulgar. Mas invulgar é praticamente toda a sua família. A mãe, cientista, raramente está com os filhos, isolando-se no seu mundo de investigação de pequenos animais. O seu pai vive para o campo, para as plantações. De Layton, seu companheiro de aventuras, pouco se sabe, apenas que morreu jovem, e Gracie, a sua irmã mais velha, que sonha em ser actriz (talvez a mais “normal” e vulgar da família). Quando, com 12 anos, é-lhe transmitido, via telefone, a atribuição de um importante prémio criado por adultos e para adultos, Spivet fica surpreendido. Tudo começara por um envio de uma primeira ilustração ao Smithsonian, tornando-se o total das suas pesquisas num projecto de obra científica inovador. Resta dizer que ninguém da parte do Smithsonian sabia que ele era apenas um jovem com 12 anos. Com o convite começa também a sua aventura para Washington, partindo, sem ninguém saber, para receber o prémio, num comboio de mercadorias. Tão inteligente e tão solitário, T.S. mostra, na maior parte das vezes o seu lado infantil. Exemplo disso é o Happy Meal que pede no McDonald’s e, apesar de estar faminto, a primeira coisa que vê é o brinde. Nesta viagem, descobre também algo que não sabia sobre a sua família. Sem querer, leva consigo para a sua jornada um caderno de apontamentos da sua mãe, a quem chama constantemente de Dr.ª Clair, que incidia sobre a vida de Emma Osterville (bisavó da sua mãe) a primeira mulher a casar-se com um Spivet e também a primeira cientista da família.
Mas nem tudo em Washington corre como o esperado e, no fim, T.S. é salvo pelo pai, que o leva de novo para o seu mundo, mais sossegado e menos competitivo.
Um livro que se lê de um trago e é importante salientar a encadernação, as anotações e mapas que T.S. vai fazendo ao longo do seu percurso na história.

Classificação: 4/5

1 Comment:

Carla Martins said...

Este me interessou bastante!

beijinhos!