segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bertrand editou “O Assassino Cego”, que valeu a Margaret Atwood o Booker Prize

Título: O Assassino Cego
Autor: Margaret Atwood
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 632
Tradução: Elsa T. S. Vieira
P.V.P.: € 21,95
Disponível desde 27 de Novembro

Com "O Assassino Cego", eleito recentemente um dos livros da década pelo The Telegraph, a consagrada escritora canadiana Margaret Atwood, regularmente apontada como forte candidata ao Prémio Nobel da Literatura, reafirma a originalidade da sua escrita e a enorme capacidade para dissecar as intrincadas relações humanas.
Qual boneca russa, a obra que agora se publica apresenta uma complexa estrutura narrativa em que se interligam as recordações de Iris Chase - uma anciã que conta a história da sua família ao longo do século XX, detendo-se em especial na relação desta com a sua irmã Laura (já morta) - com episódios escritos em registos tão distintos como romance ou a ficção científica.
“Todas as histórias se complementam, inclusivamente os recortes de imprensa e as passagens de ficção científica que se encontram no livro. É como uma collage em que cada tipo de representação é um desafio para as outras ainda que, no final, se obtenha uma imagem única. Há distintos níveis que se vão sobrepondo até descobrir a verdade. No romance reconstrói-se uma saga familiar ao longo do século, mas há também uma utopia negativa, uma distopia, que foi a forma utilizada no passado por alguns escritores para criticar a sociedade actual”, revelou a autora em entrevista ao El País.

No livro, chegada ao fim da vida, Iris Griffen começa a escrever a história secreta da sua família, evocando um mundo de prosperidade e miséria que se estende pelo período que separa as duas guerras mundiais. Mas o enigma central da história de Iris é a morte de Laura Chase, a sua irmã, também ela uma contadora de histórias. O único livro de Laura, um best-seller intitulado O Assassino Cego, narra o amor clandestino entre uma jovem de sociedade e um radical a monte. Mas como terá morrido Laura? Acidente ou suicídio? Quem é esse anarquista que habita as páginas de "O Assassino Cego"? E qual é a relação entre a história de ficção científica, que ele conta à amante em troca de sexo, e a realidade?

"O Assassino Cego" é na verdade dois livros (pelo menos) e um labirinto de histórias que recorrem a uma multiplicidade de géneros literários, do romance à ficção científica, passando pelo jornalismo. Todos juntos, estes retalhos de narrativas vão dando contornos a uma história única: uma saga familiar que é também a História do mundo ocidental entre as duas Grandes Guerras e uma das histórias de amor mais complexas e inesquecíveis da literatura.

Sobre "O Assassino Cego"
“Isto é a Margaret Atwood no seu melhor – notável.”
Sunday Telegraph
“Uma das mais brilhantes e imprevisíveis autoras vivas.”
Literary Review
“Imaginado com ousadia e executado com génio.”
Kirkus Reviews
“Brilhante... opulento... Atwood é uma poeta.... bem como uma geradora de ficção, e praticamente não há nenhuma frase da sua prosa, ligeira e seca apesar de ávida, que não tenha uma função na obra, conferindo valor a um retrato que se torna enorme.”
John Updike, The New Yorker
“Arrepiante... Lírico... A obra mais ambiciosa de Atwood até à data.”
The Boston Globe
“Atwood nunca escreveu com mais estilo e versatilidade do que neste romance multidimensional. Um feito brilhante.”
Sunday Times
“Intenso e perturbador.... Um romance com uma prosa luminosa, revelações minuciosas e personagens fortíssimas... O novo livro de Atwood é tão seguro, elegante e de uma inteligência incandescente que deixa todos os seus contemporâneos na sombra.”
The Atlanta Journal Constitution
“Uma façanha.”
Chicago Tribune
“Brilhante.”
Publishers Weekly
“As histórias entrelaçam-se com outras histórias neste romance hipnotizante: uma história de avareza, amor e vingança. As descrições metafóricas de Atwood e as suas elegantes caracterizações são de uma beleza e de um impacto de tirar o fôlego.”
Booklist

Sobre Margaret Atwood
Margaret Atwood nasceu em Otava em 1939. É a mais celebrada autora canadiana e publicou mais de quarenta livros, de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize, o Governor General’s Award e o Giller Prize, bem como o prémio para Excelência Literária do Sunday Times (Reino Unido), a Medalha de Honra para Literatura do National Arts Clube (EUA), o título de Chevalier de l’ Ordre des Artes e des Lettres (França) e foi a primeira vencedora do Prémio Literário de Londres. Está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto com o escritor Graeme Gibson.

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