sexta-feira, 31 de julho de 2009

Feira do Livro junto ao mar

Começa hoje, e decorre até dia 16 de Agosto, a Feira do Livro da Póvoa de Varzim.
O Largo do Passeio Alegre acolhe assim os stands com vários livros e as diversas actividades de animação previstas realizar.
“A ler o mar” é o mote da Feira e além de representar só os milhares de livros expostos e disponíveis, representa também a excelente localização do recinto, bem junto ao mar, na marginal poveira.
Assim, enquanto espreitam os livros disponíveis, os visitantes da Feira contam sempre com o marulhar das ondas, a banda sonora perfeita.
Vão marcar presença mais de 200 editoras, representadas tanto por distribuidoras como por livreiros locais. A estes, juntam-se ainda dois alfarrabistas.
A animação musical e o lançamento de livros são uma constante no programa paralelo de animação da Feira do Livro.
A Feira do Livro está aberta de domingo a quinta das 16 horas às 24 horas e, às sextas e sábados, das 16 horas à 1 hora.

Programa

Dia 31 de Julho
22 horas:
Concerto da Banda Musical da Póvoa de Varzim

01 de Agosto
19 horas:
Apresentação do livro de João José e S. “FDI – Fantásticos detectives e investigadores”

06 de Agosto
21h30:
Apresentação do livro infantil “Contos infantis ilustrados” da Porto Editora

07 de Agosto
22 horas:
Concerto da Orquestra Ligeira da Banda Musical da Póvoa de Varzim

08 de Agosto
19 horas:
Apresentação do livro “Verso a verso – antologia poética” de vários autores - Ed. Trinta por uma Linha
21h30: Festival do Emigrante 2009 - ACR Matriz

09 de Agosto
18 horas:
Apresentação do Livro “O último bandeirante” de Pedro Pinto da Esfera dos Livros

14 de Agosto
19 horas:
Apresentação de Livros da Colecção da Editora Trinta por uma Linha
(Vergílio Alberto Vieira; João Manuel Ribeiro; Alexandra Pinheiro e de António Cabrita)

15 de Agosto
10h00:
Concerto da Banda Musical da Póvoa de Varzim
21h30: Apresentação - no Diana Bar - do livro “A escrava de Córdova” de Alberto Santos - Ed. Porto Editora

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Dia que Faltava - Fabio Volo

Título: O Dia que Faltava
Autor: Fabio Volo
Título Original: Il Giorno In Più
Tradução: Maria Jorge Vilar de Figueiredo
Páginas: 224
Colecção: Grandes Narrativas N.º 439
PVP: 14€
Disponível a partir de 4 de Agosto

Sinopse:

Durante quatro semanas O Dia Que Faltava foi o romance mais vendido em Itália. O quarto livro de Fábio Volo destacou-se no país de origem do autor, motivo que o levou a ser vendido para países como a Alemanha, Rússia, Grécia e Portugal. Na obra, Giacomo e Michela encontram-se todos os dias de manhã no eléctrico, a caminho do trabalho. Não se falam, apenas trocam olhares, mas para Giacomo esse momento transforma-se rapidamente no mais importante do dia. Até que uma manhã, sem que nada o previsse, Michela aborda-o e convida-o para tomar café, somente para lhe dizer que vai partir para Nova Iorque e não se vão voltar a ver. Mas quanto tempo resistirá Giacomo a correr atrás de um sonho? Um romance que reflecte sobre os desafios do amor, da amizade e dos sonhos. O autor já foi entrevistado por meios como La Stampa, Vanity Fair, Corrière della Sera, Grazia, La Republica e Donna Moderna.

A minha opinião
Ao terminar de ler O Dia que Faltava não me surpreendi em nada ao saber que durante quatro semanas foi o romance mais vendido em Itália. Fábio Volo soube por prender o leitor ao criar a personagem de Giacomo que, na primeira pessoa, conta o seu dia-a-dia de uma forma descontraída e, por vezes, até infantil. O Dia que Faltava é um livro que fala sobretudo de relações. Relações que na sua maioria, por uma razão ou outra não deram certo. Giacomo, solteiro, sempre viveu reprimido. A sua relação com a mãe não é melhor, intensificando-se quando ainda pequeno, o pai os abandonou. A partir daí a mãe de Giacomo tornou-se sempre protectora em relação ao filho, tornando-o bastante dependente dela, e este ansiava a figura paterna, que via nos seus amigos. Costuma dizer que era o único a quem o pai tinha abandonado. Tinha amigos de pais separados e divorciados, mas sentia que não era a mesma coisa. A única pessoa com quem se sentia bem era com a avó. Pelo facto da relação dos pais ter sido um tanto ou quanto estranha, Giacomo nunca se deu bem nas suas relações. Teve sempre relações fortuitas e sem significado, até que conhece Michela nas viagens de eléctrico. Apesar de sentir interesse por ela nunca a aborda no percurso para o emprego e se não é ela que o convida para ir tomar café talvez os seus destinos nunca que se tivessem encontrado. No entanto, o encontro não é portador de grandes notícias: Michela diz que vai para Nova Iorque no dia seguinte…. Por outro lado, Sílvia, melhor amiga de Giacomo, também vive uma relação infeliz com o seu marido Carlo. Por amor, deixou o emprego para se dedicar completamente à família, mas esqueceu-se de realizar os seus sonhos. Será que Sílvia vai alguma vez conseguir ser feliz? Quanto a Giacomo o amor que sente por Michela dá um grande salto quando este toma a iniciativa de se encontrar com ela em Nova Iorque. Será que Michela é receptiva a esse encontro? Só lendo o livro é que o leitor saberá.

Excertos:
“Será que uma pessoa pode apaixonar-se por alguém que não conhece, mas que vê apenas do trajecto diário de um eléctrico?”

“Porque quando estás feliz és mais simpático com os outros.”

“Porque o que nos fascina numa relação a dois é sermos nós mesmos, mas termos coragem para sermos também uma pessoa diferente do que somos.”

Fabio Volo nasceu em 1972. Trabalhou como DJ, actor e locutor, na rádio e na televisão.

Género: Ficção e Literatura/Romance/Contemporâneo.
Público-Alvo: ambos os sexos, a partir dos 16 anos.

Comentários de Leitores:
«Um livro que se lê de uma assentada, não esperava que fosse tão espectacular.»
Stefania (25/05/2009)
«Para ler e reler.» Federico (27-04-2009)
«Não estou de acordo com quem afirma que este livro se dirige sobretudo a adolescentes.» Giusy (28/03/2009)

Classificação: 4/5

quarta-feira, 29 de julho de 2009

“O Património Genético Português” apresentado amanhã

Título: "O património genético português - A história humana preservada nos genes"
Autor:
Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro
P.V.P.: € 15,00
N.º de páginas: 204
Ano de Edição: 2009

Amanhã, dia 30 de Julho, pelas 21h15m, na Quinta de Bonjóia (Porto)vai ser apresentado o livro “O Património Genético Português - A História Humana Preservada nos Genes” da autoria de Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro. A obra será apresentada por Manuel Sobrinho Simões.
A edição do livro está a cargo da Gradiva.

Sinopse
Quem somos, afinal?
Combinando contributos de áreas tão diferentes como a genética, a arqueologia, a antropologia, a história e até a climatologia, este livro oferece uma visão multifacetada de uma memória que deixamos impressa neste mundo: seja pelos genes, pelas viagens, pelas relações interpessoais ou por um pouco de tudo isto. Cada homem, na sua especificidade genética, tem um significado evolutivo. E não se pode compreender a evolução sem compreender a variação.
Fruto de um trabalho de investigação científica, a presente obra inova pela sua interdisciplinaridade, acessibilidade, complementaridade e pelo seu conteúdo de referência para quem trabalha em evolução humana. O leitor é acompanhado ao longo de uma aventura de múltiplas facetas, explorando muitas perspectivas dos recentes avanços no conhecimento quanto às origens e migrações humanas no passado, focando uma temática que nunca havia sido tratada em livro: o património genético português.

As autoras
Luísa Pereira
Luísa Pereira nasceu em 1974. Bióloga e doutorada em genética populacional humana, é investigadora no IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto) e Professora Afiliada na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Co-autora de aproximadamente sessenta artigos publicados em revistas científicas internacionais, tem liderado projectos de investigação multidisciplinares, intentando decifrar o passado evolutivo das populações humanas. Tem actualmente colaborações activas com colegas de catorze instituições distribuídas por dez países e quatro continentes.

Filipa M. Ribeiro
Filipa M. Ribeiro nasceu em 1981. Licenciada em Jornalismo, a ciência está desde sempre entre as suas paixões intelectuais, tal como a escrita. Fez duas pós-graduações: uma em jornalismo médico e de saúde e outra em genética e direito. Concluiu um mestrado em Comunicação e Educação de Ciência e tem-se dedicado também aos estudos da utopia, interessando-lhe a relação entre aquela, a ciência e o conhecimento. Conta com cinco anos de actividade enquanto jornalista de ciência e é autora de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais na área do jornalismo de ciência e da gestão de conhecimento.

“O Mundo Perdido do Comunismo” será lançado em Outubro

No próximo mês de Novembro assinalam-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim. Foi a 9 de Novembro de 1989.
O muro caiu e com ele a barreira física entre a parte ocidental e oriental da Alemanha. Entretanto, o país reunificou-se e esqueceram-se aqueles que faleceram ao longo dos 28 anos da existência do Muro. Mas as suas histórias, essas, jamais serão esquecidas.
Peter Molloy reuniu estas histórias (às vezes felizes outras nem tanto) e fez nascer “O Mundo Perdido do Comunismo - História Oral do Quotidiano do Outro Lado da Cortina de Ferro”, em vídeo (que pode ser visualizado em http://video.google.com/videoplay?docid=5302179309927381360) e em livro.
No nosso país, o livro de Peter Molloy vai estar disponível a partir do próximo mês de Outubro, sob a chancela da Bertrand.
Nele podem der encontrados testemunhos de membros de bandas punk, agentes secretos, stripers, ginastas, actrizes, escritores, cosmonautas... pessoas comuns, com os mais variados pontos de vista e uma linguagem dita ”de café”. O documentário da BBC que é o “gémeo” do livro (os mesmos entrevistados, o mesmo autor) é, segundo os críticos, absolutamente genial e bom como o livro.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Novidade Caderno: O Colar de Cheryl Jarvis

Título: O Colar
Autor:
Cheryl Jarvis

Editor: Caderno
Ano de Edição: 2009
N.º Páginas: 224

Sinopse: Uma história real que apaixonou a América Jonell apaixonou-se por um colar de diamantes. Mas o preço era demasiado alto. Até que teve uma ideia que iria mudar a sua vida. E porque não comprá-lo com a ajuda de amigas? Porque não partilhá-lo? Foi o início da aventura, de uma história real que apaixonou a América. Treze mulheres, das mais diferentes idades e profissões, uniram-se em torno de uma jóia. Desde então vivem em contacto umas com as outras, saem juntas, ajudam-se. E de 28 em 28 dias, no mês do aniversário de cada uma delas, encontram-se. Passam O Colar, conversam, partilham receitas, histórias de vida, amores e traições. Têm uma nova razão para sair de casa, têm um novo grupo de amigas. E descobriram que a amizade e a partilha valem muito mais do que qualquer diamante.

Sobre o autor
Jornalista e ensaista, Cheryl Jarvis foi editora de vários jornais e revistas norte-americanos, e durante anos trabalhou como produtora de programas televisivos. Tem publicado artigos em diferentes meios, como Wall Street Journal, Chicago Tribune, Cosmopolitane Reader's Digest, e dá cursos de escrita criativa em várias universidades. É autora do livro The Marriage Sabbatical: the Journey that Brings You Home.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rosa Alice Branco venceu o XVII Prémio de Poesia Espiral Maior

A escritora Rosa Alice Branco venceu o XVII Prémio de Poesia Espiral Maior. A obra "O Gado do Senhor" reuniu consenso entre todos os elementos do júri, sagrando-se a vencedora.
O Prémio de Poesia Espiral Maior, que consiste na atribuição de 15 mil euros, visa promover esta forma de expressão na área de influência das línguas galega e portuguesa.
Estiveram a concurso cerca de 198 obras, precedentes de Portugal, Galiza, Angola e Brasil.

sábado, 25 de julho de 2009

Doce Vingança - Jill Mansell

Título: Doce Vingança
Autor:
Jill Mansell
Tradutor: Isabel C. Penteado
Páginas: 368
PVP: 18,85 €


Sinopse:
Miranda conhece Greg numa festa. Ele é bonito, divertido e descomprometido. Tudo o que uma rapariga precisa para dar emoção à sua vida. Céus, ele é praticamente perfeito! Claro que Greg não lhe contou que acabara de abandonar a mulher grávida…

E quando a jovem socorre um sem abrigo na rua, mal sabe ela que está na verdade a participar numa experiência de televisão com o jornalista Daniel Delancey, que se delicia a transtornar a vida de Miranda. Um dia, um acaso leva-a ao encontro da mulher de Greg, e assim Miranda conspira a sua vingança e jura não confiar mais nos homens. Mas um encontro fortuito com o piloto de corridas Miles Harper convence-a de que talvez nem todos os homens sejam como Greg…
Com algumas surpresas e muito humor, Jill Mansell oferece-nos um divertido romance que
não conseguirá parar de ler até descobrir o desenlace das aventuras e desventuras de Miranda.

A minha opinião

Como veria uma amizade entre uma mulher grávida abandonada pelo marido e a namorada deste? Seria um tanto ou quanto estranho, não? Mas foi o que sucedeu com Marina e Chloe, que ficam amigas quando a última vai viver para um quarto arrendado em casa de Florence. Lá conhece Marina, que também tem um quarto alugado e sem saber que conhecem Greg tornam-se amigas. Até que no aniversário de Miranda, Chloe vê aproximar-se da porta de entrada o marido com um ramo de flores. Mas as flores não são para a sua mulher grávida, mas sim para a sua namorada, que não sabe de nada. Quando Chloe lhe conta que o Greg, o marido que a abandonou e Greg o seu namorado querido são a mesma pessoa, Miranda pede a Florence que diga que não está em casa de momento. Entretanto uma vingança começa a ser urdida contra Greg que se vê desmascarado num casamento de farsa. Quando Miranda começa a pensar que todos os homens são iguais, sai com Miles Harper, um famoso piloto de fórmula 1, e começa a viver um romance de conto de fadas. No entanto, nem tudo corre bem neste romance e mais uma vez Miranda acaba em choro. Porém, a facilidade que Miranda tem em recompor-se das desilusões ao mesmo tempo que se apaixona perdidamente novamente, tudo acaba bem para todas as personagens do livro.
Um livro leve, divertido, para aquecer um pouco mais este Verão.


Classificação: 3/5

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Livros a preços económicos com a Visão

Amanhã a Revista Visão inicia uma colecção de seis livros, intitulada Livros Proibidos, todos eles considerados obras-primas indiscutíveis, referências da literatura, escritos por verdadeiros mestres na sua arte. Segundo a revista «são seis livros polémicos, revolucionários, disruptores, provocadores, subversivos, imorais e muitas coisas mais. Escritos em três séculos diferentes por gente que foi perseguida, criticada, odiada, censurada... e lida, década após década».

Dia 23 – Emmanuelle - Emmanuelle Arsan. Pseudónimo de Marayat Rollet Andriane, Emmanuelle Arsan nasceu em Banguecoque, em 1932, e escandalizou a França, no final dos anos 50 do século passado. O seu nome não faz soar campainhas, mas a sua heroína é praticamente conhecida em todo o mundo e é ela que fará a estreia desta colecção. É a Arsan que se deve a criação de Emmanuelle, personagem que o cinema atiraria para o estrelato, consagrando as aventuras de uma mulher que vive o amor de forma total e livre, entregando-se a uma sexualidade sem tabus ou preconceitos.

Dia 30 – Fanny Hill - John Cleland. Uma viagem até aos anos de ouro do séc. XVIII. Esta é a história de uma ambiciosa prostituta londrina, mestre em todas as formas de amar. Mas pior que contar as aventuras de tal figura, em 1749, foi o autor ter cometido o pecado de acabar a história com o casamento da sua heroína, que "viveu feliz para sempre", à semelhança de qualquer dama burguesa. O atrevimento trouxe a John Cleland um galardão que nunca mais perderá: o de ser o primeiro autor com um romance proibido nos Estados Unidos.

Dia 6 História de O – Pauline Reage. História de O é outro título de que muitos estarão lembrados. Editada em França, em 1954, esta obra escandalizou - e marcou - a sociedade ocidental da época. E de tal forma que é olhada como um dos factores que mais directamente contribuíram para o surgimento dos movimentos feministas de libertação, nos anos sessenta. História de O conta as aventuras de uma fotógrafa de moda parisiense que vive um quotidiano de escravidão sexual por opção própria, um pretexto para Pauline Reage falar da sexualidade feminina sem qualquer tabu.

Dia 13 – Justine de Marques de Sade. Mais uma vez para regressar ao passado longínquo, aos primeiros anos do séc. XIX, mas agora a uma escrita indiscutivelmente masculina, a de Sade. Justine, uma figura aparentemente virtuosa, é a protagonista de todas as histórias vividas e sonhadas pelo marquês - e reza a História que de virtuoso nada tinham. Um livro que o autor fez e refez ao longo da sua vida, e que lhe custou a prisão, por ordem de Napoleão Bonaparte.

Dia 20 – Delta de Venus de Annais Nin. Annais Nin morreu em 1977. O escândalo que os seus livros provocaram, assim que se tornaram conhecidos do grande público, mostra bem que o tempo passa, mas os costumes nem tanto. Os Diários Íntimos, onde conta as suas relações amorosas com algumas celebridades da vida literária e cultural de então, como aconteceu com Henry Miller, e com a mulher do escritor, June - história que deu origem ao filme Henry and June, que contou com a prestação da "nossa" Maria de Medeiros - consagraram-na, definitivamente, como escritora. Mas é em Delta de Vénus, o livro que lhe propomos, que encontramos os melhores retratos da vida "louca" e desprendida dos anos quarenta. Retratos escandalosamente picantes, com a suave assinatura de uma mulher extremamente sensual.

Dia 27 – Memória de cantora alemã - Wilhelmine Schroeder-Devrient. De novo no séc. XIX, mas desta vez com a grande referência da literatura erótica germânica. A autoria de Memórias de Uma Cantora Alemã foi um mistério durante vários anos, mas o segredo acabou por ser desvendado. Trata-se de uma autobiografia, de aventuras amorosas e eróticas, da cantora lírica Wilhelmine Schroeder-Devrient, contadas através de cartas dirigidas a um dos mais conceituados médicos de então, o único homem que, segundo a autora, nunca a tinha tentado seduzir.

Uma colecção a não perder, livro após livro, para ler nos dias quentes de Verão, e que pode adquirir com a VISÃO por 0,50 euros (o 1.º volume) e por 1,90 euros (os restantes).

terça-feira, 21 de julho de 2009

Novidades da ASA para o mês de Agosto

Título: Juízo Final
Autor: Sam Bourne
Págs.: 432
Género: Romance
Preço: € 16,00

Um dos grandes segredos do século XX, revelado pelo autor de OS 36 HOMENS JUSTOS
Em Nova Iorque, o serviço de segurança da ONU abate um homem suspeito de ser um bombista suicida. Mas afinal, o morto parece ser apenas um idoso inofensivo. É então que a ONU contrata Tom Byrne, um advogado idealista nos seus tempos de juventude mas que agora aceita trabalhar para qualquer um – desde que paguem bem. Tom tem de aplacar a ira dos familiares da vítima e levá-los a baixar o valor da indemnização. Mas quando conhece a belíssima filha do falecido, Tom apercebe-se de que o pai dela não era um homem tão inocente quanto isso. Ao longo da investigação, ele descobre uma irmandade secreta que causou centenas de mortes um pouco por todo o mundo. Perseguido por assassinos dispostos a tudo para encobrir a verdade, Tom tem de desvendar um segredo enterrado há mais de sessenta anos – o último grande segredo da Segunda Guerra Mundial.



Título: A Pesca do Salmão no Iémen
Autor: Paul Torday
Págs.: 288
Género: Romance
Preço: € 14,50

O Dr. Alfred Jones tem muitas razões para estar feliz. O seu último ensaio “Efeitos da crescente acidez da água na larva da mosca-de-água” está destinado a causar sensação nas páginas da Truta & Salmão, o seu emprego como cientista é satisfatório e ele e a mulher acabaram de celebrar o vigésimo aniversário de casamento – o que a levou a oferecer-lhe uma escova de dentes eléctrica.
Porque é que ele sente então um enorme vazio?
Quando lhe pedem para criar um rio com salmões no Iémen, Alfred fica chocado com o absurdo da ideia e rejeita-a imediatamente. Contudo, o projecto desperta a atenção de vários políticos britânicos, que acreditam poder desviar as atenções da comunicação social das habituais e inconvenientes notícias vindas do Médio Oriente. O cientista vai, pois, ter de abandonar a sua vida pacata, encontrar uma forma de meter dez mil salmões num avião e convencê-los a nadar numa paisagem desértica…
Obsessivamente organizado e racional, Alfred vê os alicerces da sua existência serem abalados por duas pessoas: o xeque Muhammad, que esteve na origem do projecto, e a bela Harriet, cujo entusiasmo tem nele um profundo – e nem sempre conveniente – efeito.
Uma coisa é certa: os salmões vão mudar a sua vida, bem como o curso da história política, para sempre.
Prémio Bollinger Everyman Wodehouse para o melhor romance cómico de 2007


Título: Heroína do Deserto
Autora: Donya Al-Nahi
Págs.: 208
Género: Romance
Preço: € 13,00

“Ninguém tem o direito de separar uma criança da mãe.”
A vida de Donya al-Nahi, uma inglesa loira e de olhos verdes que se converteu ao islamismo, mudou no dia em que conheceu uma mulher britânica, casada com um muçulmano, cuja filha de seis anos tinha sido raptada e levada para a Líbia pelo próprio pai. Comovida pelo desespero da jovem mãe, Donya respondeu corajosamente: “Vamos lá buscá-la.” Pouco depois, arriscou a vida para resgatar a criança enquanto ela ia para a escola, em Trípoli. A intensidade da experiência foi tal que Donya decidiu ajudar outras mulheres igualmente sós e impotentes perante a maior das crueldades. “Ninguém tem o direito de separar uma criança da mãe”, afirma. Dezenas de crianças foram salvas graças à audácia e ao altruísmo de Donya. Este é um testemunho tremendamente honesto e emocionante de uma mulher heróica que teve de suportar os maiores riscos e até a prisão em alguns dos locais mais perigosos do mundo. Para muitas famílias, Donya al-Nahi é a Heroína do Deserto.

Título: A morte não é o fim
Autor: Agatha Christie
Págs.: 208
Preço: € 10,00

Egipto, 2000 a.C.
O sacerdote Imhotep traz para o seio da sua família a sua bela e altiva concubina, Nofret. No lar, nem todos a acolhem bem. Quando o corpo da jovem é encontrado sem vida no fundo de uma ravina, uma série de acontecimentos terríveis parece abater-se sobre toda a família. Estará a sua origem num acto de vingança divina ou no ódio e na ganância que estavam a germinar entre eles?
Tendo sido casada com o arqueólogo Max Mallowan, Agatha Christie participou activamente em diversas escavações arqueológicas no Egipto, tendo usado esta magnífica fonte de conhecimentos para escrever esta obra passada no Egipto há mais de 4000 anos.
A Morte não é o Fim (Death Comes as the End) foi originalmente publicado nos Estados Unidos em 1944, tendo sido editado na Grã-Bretanha no ano seguinte. De toda a sua extensa obra, este foi o único livro ao qual Agatha Christie aceitou mudar o final a pedido de um amigo.

Cruel Abandono - Penny Vincenzi

Título: Cruel Abandono
Autora: Penny Vincenzi
Nº Págs: 640
PVP: 17,70€

Sinopse
Quanto pesa um passado? Desenrolado à volta das consequências de um acto desesperado, Cruel Abandono é, provavelmente, o mais excitante e intrigante romance de Penny Vincenzi.
A Porto Editora apresenta o novo livro da britânica Penny Vincenzi. Bestseller de uma mulher, sobre mulheres, para mulheres, Cruel Abandono é um título contraditório de uma história que, até à última página, é impossível abandonar. Numa noite de 1986, uma bebé recém-nascida é encontrada abandonada no aeroporto de Heathrow. Goradas as investigações, a criança é entregue às autoridades e posteriormente adoptada. Passados quinze anos, a bebé, Kate, é já uma bela adolescente, aspirante a modelo, que decide procurar a mãe biológica. Essa busca vai reunir três mulheres - Martha, Clio e Jocasta - que 16 anos antes se tinham conhecido, casualmente, durante uma viagem à Tailândia. As três amigas têm agora vidas agitadas mas bem-sucedidas, cheias de preocupações profissionais e de relações amorosas nem sempre fáceis. Martha continua solteira e é uma advogada de sucesso; Clio é uma médica presa a um casamento falhado; Jocasta é uma jornalista apaixonada por um homem com pavor dos compromissos. Kate irá concretizar o seu desejo de conhecer a mãe biológica, mas isso obrigará a que seja revelado um segredo que uma das mulheres guardara ciosamente ao longo de todos esses anos.

A minha opinião
Apesar de ter demorado um pouco a ler Cruel Abandono, não foi por não ter gostado do livro. Muito pelo contrário. Nunca tinha lido qualquer livro de Penny Vincenzi, mas posso dizer que fiquei fã da escrita da autora. Uma viagem durante uns meses à Tailândia une três raparigas que não tinham qualquer afinidade antes: Martha uma rapariga humilde, filha de um vigário, Clio uma rapariga gorducha que tem imensos complexos com o seu peso, e Jocasta uma jovem dinâmica que viaja com o seu irmão Josh, que também irá partir para a aventura naquele país asiático. Com percursos diferentes a percorrer, as três amigas prometem encontrar-se novamente depois da viagem, mas isso nunca acontecerá. 16 anos depois encontram-se, mas as circunstâncias não são as melhores. Clio, tornou-se numa mulher interessante, médica proeminente, mas vive presa a um casamento que a sufoca. Martha, advogada de sucesso, experimenta, pela primeira vez, a sua incursão na política. Apesar do enorme sucesso, Martha é uma mulher solitária, que vê no seu jovem namorado Ed a única escapatória possível à solidão em que vive. Jocasta, uma jornalista conhecidíssima, que vive um relacionamento sem futuro, já que Nick não quer assumir compromissos sérios. Pelo meio Jocasta conhece Kate e uma história surpreendente que remonta há 16 anos atrás começa a ser descortinada. Um livro cheio de suspense, romance e aventuras que prende o leitor à vida das três mulheres, o que o faz reviver as angústias e alegrias pelas quais cada personagem passa. Uma boa leitura para o Verão.


Classificação: 4/5

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"Dormir nu é ecológico" - Vanessa Farquharson

Título: Dormir nu é ecológico
Autor: Vanessa Farquharson
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 280
Colecção: Sociedade Global
N.º na Colecção: 35
P.V.P.: € 16,50

Sinopse:
Até onde estamos verdadeiramente dispostos a ir para tornarmos o nosso mundo mais verde? Foi este o desafio que Vanessa Farquharson, uma jornalista canadense, colocou a si mesma, propondo-se alterar radicalmente o seu estilo de vida ao longo de um ano, estipulando a cada novo dia um novo objectivo ecológico a cumprir. Desde escolhas simples como passar a dormir nua a decisões extremas como abdicar do uso do carro ou desligar o frigorífico, a autora tenta descobrir o que é exequível e o que não é, suscitando reflexões sobre o que realmente significa ter uma atitude ecológica. Uma obra que nos dá uma perspectiva franca e muito bem-humorada do que acontece quando o cidadão comum se entrega de alma e coração ao movimento ecológico.

A minha opinião:
A jornalista Vanessa Farquharson decidiu criar um blogue [Green as a Thistle] dedicado à ecologia. O seu objectivo foi, ao longo de um ano, estipular uma medida por dia que ajudasse a diminuir a sua pegada ecológica.
À medida que os dias iam passando, o seu blogue tornou-se num espaço de debate sobre algumas das atitudes que a jornalista adoptou. Uns concordavam com as suas decisões, outros nem por isso, enquanto outros, sugeriam a Vanessa novos desafios e mudanças para o seu ano ecológico.
Por várias vezes, se arrependeu de ter iniciado o desafio. Tal factor devia-se essencialmente às alterações a que teve que submeter o seu quotidiano, às críticas desagradáveis que por vezes recebia no blogue e por, muitas vezes, não lhe ocorrerem ideias para novas mudanças ecológicas.
Entretanto, para enriquecer esta aventura, decidiu que necessitava de visitar outros locais e países, conviver com associações e comunidades ligadas ao mundo da ecologia. O objectivo era aprofundar e adquirir novos conhecimentos sobre a matéria, para levar o seu propósito a bom porto. Para isso, ponderou despedir-se, mas o jornal em que trabalhava [“Post”], conhecido pela sua linha editorial rígida e tradicionalista, lançou-lhe um desafio. Vanessa iria de férias e os seus artigos no jornal passariam a ser os seus “posts” sobre as alterações que diariamente estava a implementar na sua vida. Desafio aceite e aí partiu ela!
As transformações não ocorreram apenas em termos de alimentação, higiene e hábitos diários. Vanessa acabou por se tornar mais exigente na procura de um companheiro. Este teria que ter também uma veia ambientalista.
Vanessa revelou-se um exemplo de audácia e força de vontade ao longo de um ano. Sim, apenas por um ano, porque quando o seu ano ecológico findou, ela regressou a alguns dos seus hábitos.
Actualmente, a jornalista confessa que continua a cumprir cerca de 271 das alterações que efectuou, o que corresponde a aproximadamente 74 % das 365 medidas adoptadas. Aliás, 366 medidas, tendo em conta que era ano bissexto. Depois de muito pensar, a sua última acção consistiu naquela que a levou a criar um blogue… dormir. A ideia de criar um blogue havia-lhe ocorrido precisamente um ano antes, numa noite em que não conseguia adormecer.
No final, a jornalista reconheceu que por muito que tenha lido, pesquisado e perguntado, ainda desconhece muito coisa do que se pode fazer para ajudar a salvar o nosso planeta. A jornalista conseguiu ainda um outro feito com esta sua aventura: que os seus familiares e amigos assumissem algumas das suas restrições ecológicas.
“Dormir nu é ecológico” revela-se um livro interessante e com uma temática bastante actual. Um livro em que todos podemos tentar aprender e adoptar algumas das atitudes de Vanessa para reduzir a nossa própria pegada ecológica.
Cá por mim, confesso que não seria capaz de adoptar algumas dessas mudanças. Desde logo, deixar o meu carro! Adoro conduzir e não me imagino sem carro… Assim como, também não me imagino a desligar o frigorífico e a deixar de usar papel higiénico ou champô.
No entanto há pequenos gestos, para os quais este livro alerta, e que nada custa tentar implementá-los no nosso quotidiano, pois o seu grau de exigência e/ou dificuldade não é tão elevado, nem acarreta tantos transtornos para a nossa rotina diária.

E vocês?
O que estariam dispostos a fazer ou que medidas já implementaram no vosso quotidiano para tentar diminuir a vossa pegada ecológica?

Excertos:
“A minha maior frustração, porém, é que, mesmo depois de ter implementado 365 medidas ecológicas, continuo longe de ser especialista, no que quer que diga respeito ao ambiente.” ~

“É óbvio que a infra-estrutura do nosso planeta é demasiado complexa e matizada para o entendimento de qualquer um de nós.”


“O maior problema do movimento ambientalista prende-se com o facto do comum dos cidadãos que moram nos países do Primeiro Mundo, como é o meu caso, se ir ver de futuro obrigado a alterar profundamente o respectivo modo de vida sem ter conhecimento pleno do motivo para tal, excepto a justificação abrangente de que «é bom para o ambiente».”
“Para meu grande choque e espanto, o planeta não implodiu, não derreteu nem parou de giar no momento em que dei o meu desafio ecológico por findo. Foi quase uma desilusão.”

Classificação: 3/5

sexta-feira, 17 de julho de 2009

“Senhora Oráculo” publicado em Portugal

No próximo dia 24 de Julho vai estar disponível a obra “Senhora Oráculo”, de Margaret Atwood. Em Portugal esta será a primeira edição do livro e está a cargo da Bertrand.
Em “Senhora Oráculo”, Margaret Atwood traça o retrato de uma mulher que não pôde realizar a quase totalidade dos seus projectos mas que, ainda assim, continua a recriar-se e a procurar o sentido profundo da sua existência. Senhora Oráculo é, em verdade, um romance notável que esclarece uma vez mais por que razão Margaret Atwood é considerada uma das melhores escritoras do nosso tempo.
Não é um romance feminino, não é um policial, não é mais um livro de Verão. É um romance inesquecível e intemporal, pleno de poesia e magia, de uma das maiores escritoras da actualidade.

Joan Foster: personagem principal de Senhora Oráculo, cuja trajectória de vida é irremediavelmente marcada por acontecimentos desconcertantes ou divertidos, a começar pela sua própria morte. Vive dividida entre o que gostaria de ser e o que os outros permitem que ela seja.
Arthur: marido de Louisa K. Delancourt, pseudónimo de Joan Foster, autora de romances góticos. Não desconfia da dupla identidade da mulher.
Terremoto: pequena vila italiana onde Joan tenta começar uma vida nova após forjar a sua morte e fugir do Canadá. É aqui que Joan cria uma outra biografia e reescreve a personagem que ela viveu durante os últimos 30 anos: a criança obesa, menosprezada e perseguida pela mãe, a herdeira que teve de emagrecer forçosa e drasticamente para receber o dinheiro que a tia lhe deixou, a jovem que perdeu a virgindade com um homem de quinta categoria, o casamento com Arthur…
Rir: aquilo que o leitor não consegue deixar de fazer ao ler certas (e são muitas) passagens do livro, sobretudo aquelas que se relacionam com o porco-espinho real.
Recomendações: livro não aconselhado a quem nunca pensou reinventar a sua própria vida. Através desta longa (mas alegre) jornada de Joan, Atwood traça o retrato de uma mulher que não pôde realizar a quase totalidade dos seus projectos mas que, ainda assim, continua a recriar-se e a procurar o sentido profundo da sua existência.

Sobre a autora:
Margaret Atwood, poetisa, ensaísta e romancista, é uma das maiores escritoras da actualidade. É-o pela sua versatilidade, pela energia participativa que emana das suas obras e sobretudo pela força original e eminentemente contemporânea da sua voz. Não admira, portanto, que o seu nome irrompa amiúde para o Nobel da Literatura. Entretanto, o seu trabalho foi já galardoado com o Prémio Arthur C. Clarke, o Booker Prize, o Governor General’s Award e o Prémio Príncipe das Astúrias. Foi também notabilizada com a Ordem do Canadá, a mais alta distinção do seu país. Está traduzida para mais de 35 línguas.

Opiniões:
“Se apenas se sente segura com a realidade «das nove às cinco», provavelmente não vai gostar dos seus livros. Mas se lhe apetece levantar voo, experimente”
Cosmopolitan

“Astuto, divertido, inteligente, honesto, irónico.”
Scotland on Sunday

“Engraçado, comovente, enérgico e cheio de vida.”
Newsweek

“Um livro rico, subtil, profundo, delicado e nutritivo. Tudo é alegria, mas é um livro que fica connosco. Ela tem mesmo muito para nos contar.”
Philadelphia Inquirer

“Uma escritora verdadeiramente talentosa... Alterna entre a sátira e o lirismo.”
Time

“Um romance muito divertido, narrado com leveza, uma imparcialidade irónica e muita arte.”
Washington Post Book World

“Brilhante e divertido. Nem consigo explicar como é estimulante: tudo nele funciona. Um livro extraordinário.”
Joan Didion

“Leia-o pela sua graciosidade, pela boa história e pela ajuda que vai prestar ao seu universo de fantasia.”
The Globe and Mail

“Maravilhoso e divertido.”
Maclean's

“Um jogo cómico, maravilhoso e despretensioso – um romance excelente: inventivo, divertido e um prazer de leitura.”
Mordecai Richler

As Marias foram às compras... QUE DESGRAÇA!!!!

Eis a desgraça das Marias… financeira, claro está!! =)
As Marias decidiram ir ontem às compras e, como é óbvio, não deixaram de espreitar todas as livrarias por onde passaram. Mas, não nos limitámos a ficar só pelo espreitar... entrámos em todas e voltámos a perder a cabeça!
O resultado de um final de tarde dedicado às compras foi este…





















É ou não é uma grande desgraça financeira?!?!?!
Estes livros já se encontram nas prateleiras das Marias (que se estão a tornar cada vez mais insuficientes para tantos livros).
Resta agora arranjar tempo para os ler...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Sangue da Honra - Francisco Moita Flores

Título: O Sangue da Honra
Autor: Francisco Moita Flores
Género: Romance
Ano: 2009
Editora: Sextante
Páginas: 192
PVP: € 13,95

Sinopse: Uma história de cinema a máfia. Frank Capra, um dos grandes mitos de Hollywood, começou por se chamar Francesco e nasceu na Sicília, em Bisacquino, um lugar perdido nas montanhas que também viu nascer D. Vito Cascio-Ferro, um dos fundadores da Máfia siciliana e o mandante do assassinato de Joe Petrosino, famoso polícia de Nova Iorque, nascido em Nápoles.
Três homens que se cruzam aqui numa história extraordinária, das que forjaram o nosso tempo na viragem para o século xx. Cinema, Máfia e ópera são o pano de fundo deste novo Era uma vez na América.

A minha opinião
Bisacquino, localidade italiana, é palco do nascimento de um oscarizado realizador e de um conhecido mafioso. A vida deles cruza-se constantemente, primeiro com Vito Cascio-Ferro a aliciar o pai de Francesco a trabalhar para ele, e mais tarde, quando um dos seus mafiosos aborda Capra para construir alambiques, quando a família Capra já se encontra na América.
Francesco Rosario Capra, mais conhecido como Frank Capra nasceu em Bisacquino, a 18 de Maio de 1897 era filho de um camponês plantador de limões e laranjas, Salvatore Capra, e tinha cinco irmãos, somando ao todo três irmãos e três irmãs. Eram pobres e trabalhavam para comer. Quase todos os rapazes eram pastores. Por isso mesmo, praticamente todos os italianos pobres de Bisacquinho sonhavam com a América. Em 1898, o irmão mais velho, Ben, decide aos 16 anos, sozinho, apanhar um vapor rumo à Terra Prometida, sem aviso. Quando todos pensavam que Ben estava morto, receberam uma carta vinda de Los Angeles dizendo que Ben estava bem e que não iria voltar para Itália. O curioso é que toda a família Capra era analfabeta e não sabiam o que a carta continha. Para tal, e como muita gente fazia nessa época, recorreram ao padre local para este lhes ler as notícias. Com a missiva vinha também a possibilidade de toda a família Capra embarcar para os Estados Unidos. Assim, em Abril de 1903, os pais e quatro dos irmãos de Ben chegavam em Los Angeles, entre eles Frank. Frank sempre foi um miúdo lutador e que tinha vontade de saber mais. No barco onde rumaram para os EUA ficou fascinado com a pequena sessão de cinema, que era projectada para os passageiros e nunca mais esqueceu essa maravilha. Mais velho e contra a vontade dos pais, prosseguiu estudos até formar-se em engenharia química, em 1918. No entanto, a entrada em Guerra fez com que não conseguisse emprego e passasse sérias dificuldades económicas, chegando mesmo a passar fome. Numa dessas alturas foi abordado por um agente da máfia que o aliciou a trabalhar para eles, construindo alambiques. Recorde-se que nessa altura os EUA atravessavam a Lei Seca e era proibido comercializar álcool. Frank resistiu a tão tentadora proposta até que encontrou um estúdio cinematográfico, onde passou a realizar filmes, sendo o seu primeiro Fultah Fisher’s Boarding House, em 1922. Daí partiu para Hollywood, onde passou a realizar mais filmes, e mais conhecidos.
Vito Cascio-Ferro é uma das principais pontes entre a Cosa Nostra e a organização mafiosa que se organiza em Nova Iorque e outras cidades da Costa Leste, principalmente Boston, Filadélfia e Chicago. Acabou por morrer em Itália, quando se encontrava na prisão.
Para muitos italianos, a América não se transformou na Terra Prometida, continuando a passar sérias dificuldades económicas. A pobreza e as saudades de casa transformaram muitas dessas pessoas, que viviam amarguradas e se refugiavam no álcool.
Através da investigação de António de Sousa Duarte, Francisco Moita Flores construiu uma história surpreendente de um italiano que surpreendeu a América, numa altura da grande depressão. Um livro a reter

Excerto
“A família Capra tinha fome e não tinha. E quando se deitavam com o estômago sossegado passara-se um dia feliz.”
“Quando as sirenes roncaram anunciando a partida tinha duas certezas. Nunca mais voltaria à Sicília e jamais tornaria a comer lentilhas”
“Receio que sejam mais poderosos que nós. A Máfia é coisa ruim. Faz extorsão, contrabando, rouba, mata, corrompe, domina negócios e território, são um Estado dentro do próprio Estado.”
“O medo é um doce milagre. Uma espécie de jogo que dá sentido aos combates pela vida. Cada milímetro que lhe roubamos, cada metro que o afastamos são passos na construção do nosso destino. O destino não se cumpre, constrói-se.”
“Basta vencer o medo e acreditar que a vida é um tempo único que merece ser vivido segundo, hora a hora, como se fosse o último compasso, a última nota de uma sinfonia.”

Classificação: 3/5

terça-feira, 14 de julho de 2009

O Labirinto da Rosa - Titania Hardie

Título: O Labirinto da Rosa
Autor: Titania Hardie
Título Original: The Rose Labyrinth
Tradução: Manuela Madureira
Páginas: 436
Colecção: Grandes Narrativas
N.º 438
Preço: 20,00€
Data de Publicação: 14 de Julho

Labirinto Literário na época Tudor traduzido em 19 países
Direitos adquiridos por 19 países: Brasil; Alemanha; França; Holanda; EUA; Itália; Grécia; Reino Unido; Grécia; Polónia; Roménia; Rússia; Sérvia; República Checa; Eslovénia; Espanha; China; Tailândia e Taiwan. O Labirinto da Rosa, primeiro romance da autora de origem australiana, inscreve-se numa corrente de obras ficcionais muito apreciadas em Portugal como no mundo. Falamos de O Código Da Vinci, de Dan Brown ou A Regra de Quatro, da dupla Ian Caldwell e Dustin Thomas. A abordagem esotérica do conhecimento absoluto nas mais diversas vertentes – egípcia, hebraica, templária e renascentista – são uma constante ao longo dos tempos tendo como objectivo último a união com o divino. Em O Labirinto da Rosa essa mesma ideia está presente ao recuarmos à Inglaterra dos Tudor, onde John Dee, matemático, astrónomo e conselheiro da rainha Isabel I, deixou escritos uma série de documentos no segredo dos deuses, por entender que a humanidade não estava ainda preparada para os acolher. Quatro séculos mais tarde, a acção desenrolada entre França, Inglaterra e os Estados Unidos, leva-nos ao encontro de Will a quem foi passado o testemunho do conselheiro, uma antiga folha de pergaminho com enigmas e uma chave de prata. Uma obra com referências da actualidade que combina passado com presente. Titania Hardie nasceu em Sidney, na Austrália. É autora de várias obras de grande sucesso sobre folclore, magia e artes divinatórias, bem como de literatura infantil, e é uma séria estudiosa do esoterismo. Recebeu diplomas de honra em Psicologia e Literatura Inglesa e é mestre em Poesia Romântica Inglesa.

A minha opinião
Titania Hardie transporta-nos para os mistérios da época de Isabel I e, sobretudo, para o misterioso Dr. John Dee, o primeiro 007 a existir. Devo confessar que este livro me apaixonou logo desde o início não só pela forma como está escrito, mas porque reúne várias coisas que gosto ao ler um livro: romance, mistério e história. Um segredo bem guardado, que vai passando de geração para geração desde o tempo da rainha Isabel I, leva a que Will, um dos descendente de Dee e guardador dos mistérios da sua vida, seja assassinado no século XXI. Will guardava consigo uma chave (que poderia revelar um mistério de décadas) e o seu assassino desejava tê-la para si. Mas apesar da morte de Will, o assassino não consegue resgatar a chave, que fica ao cuidado do seu irmão Alex e da namorada deste Lucy que tenta desvendar o passado do Dr. Dee, e os segredos que ele guarda. As pessoas que estavam interessadas no antepassado de Alex, são teólogos fundamentalistas, pessoas para quem a autoridade religiosa é absoluta e não admite críticas. Esperam que determinadas exigências e prescrições tiradas das escrituras sejam não só publicamente reconhecidas, mas também impostas por lei. A sua obsessão é lutar contra o desgaste da religião e do papel que esta desempenha na nossa sociedade, mas à sua maneira. A sinopse compara-o aos livros de Dan Brown, mas acho que este é bastante melhor do que a escrita, mais sensacionalista a que Brown nos habituou. Fiquei fascinada pelo John Dee, personagem histórica que não conhecia, mas também pelo facto de uma das personagens principais, Lucy, se ter aproximado da família descendente a Dee, e ao mesmo tempo se mostrar tão próxima da história deles. Uma das partes que mais me intrigou foi o facto de Lucy ter recebido um transplante de coração e começar a conhecer cada vez melhor os passos do seu dador. Será que isso acontece na realidade? Nunca ouvi falar disso, mas a medicina não consegue dar resposta a todas a nossas dúvidas. Em suma, um livro a reter, sobretudo para os amantes deste género de romance histórico. Como me interessei tanto pela personagem de John Dee, além do que li no livro, fiz uma pequena pesquisa pela wikipedia. Pode-se dizer que foi a primeira pessoa a usar a expressão “Império Britânico” e a ajudar os navios da rainha a descobri-lo, utilizando os seus mapas. Possuía uma vasta biblioteca, uma das maiores da Europa. A sua colecção continha mais de 3000 volumes e manuscritos, enquanto a Universidade de Cambridge tinha cerca de 300. Por assim dizer, John Dee foi o primeiro James Bond da História. Fez parte do grupo de espiões de elite de Walsingham, que incluíra Sir Philip Sidney, genro de Dee, o símbolo e de quem este foi tutor. «007» era o código pessoal de Dee, o símbolo de que era os «olhos»da rainha, aliados ao poder espiritual do número 7, que era o número sagrado . John Dee nasceu a 13 de Julho de 1527 em Londres e morreu em 1608 ou 1609. Foi um matemático, astrónomo, astrólogo, geógrafo e conselheiro particular da rainha Isabel I. Foi um dos homens mais instruídos do seu tempo, e antes de fazer 30 anos já leccionava na Universidade de Paris. Era um divulgador entusiasmado da matemática, um astrónomo respeitado e um perito em navegação, treinando muitos daqueles que conduziriam as viagens exploratórias da Inglaterra. Ao mesmo tempo, estava profundamente imerso na filosofia hermética e na chamada magia angélica e devotou a última terça parte de sua vida quase que exclusivamente a este tipo de estudo. Quando a rainha Isabel I assumiu o trono em 1558, Dee tornou-se seu conselheiro para questões astrológicas e científicas, e foi inclusive ele a escolher o dia da cerimónia da coroação. Da década de 1550 à de 1570, serviu como um conselheiro às viagens de descoberta da Inglaterra, fornecendo auxílio técnico na navegação e o no apoio ideológico à criação de um Império Britânico. Em 1577, publicou os Memórias Gerais e Raras no que Concerne a Perfeita Arte da Navegação, um trabalho que disseminou sua visão para um império marítimo e reafirmava as reivindicações territoriais inglesas no Novo Mundo. O Museu Britânico mantém diversos artigos que pertenceram a John Dee, a maioria associados às conferências espirituais. Excerto “A única coisa que me aterroriza é depender de outra pessoa para ser feliz ou de me abandonar à paixão”

Pode ainda ver o booktrailer aqui

Classificação: 4/5

Faça o seu dinheiro crescer foi apresentado hoje pela Caderno

Título: Faça o Seu Dinheiro Crescer
Autor: Teresa Cotrim
Editor: Caderno
Ano de Edição: 2009
N.º Páginas: 192


Sinopse:
É possível multiplicar o dinheiro que temos com pouco esforço. De uma forma simples e acessível, Teresa Cotrim mostra como é fácil cortar nas despesas e gerar mais dinheiro. Sabia que basta poupar um euro por dia para conseguir ter 200.000 euros? Imagine o dinheiro se pode acumular ao poupar 10 euros por dia! Ao longo de vários anos a escrever sobre Finanças Pessoais, ou a apresentar na televisão o programa O Seu Dinheiro, a autora recolheu informações valiosas sobre poupança e investimento que agora partilha com o leitor - no livro, mas também no DVD de Finanças Pessoais que é oferecido com a obra.

Sobre o autor:
Licenciada pela Universidade Católica Portuguesa, onde tirou uma pós-graduação em Ética da Saúde, Teresa Cotrim trabalhou como jornalista em várias publicações, quase sempre na área da economia e finanças, como as revistas Exame, Focus, Executiva, e Economia Digital, e foi ainda editora do Jornal de Negócios. Fundadora da revista Dinheiros SA, onde assumiu o papel de directora, é autora, apresentadora e produtora do programa O Seu Dinheiro da RTPN. Actualmente está a desenvolver vários projectos no canal Sapo.

Novidades literárias da Bertrand

“O dom” e “Um gladiador só morre uma vez” são os livros que a Bertrand vai lançar no próximo dia 17 de Julho.

Título: O dom

Autor: Alison Croggon
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 192
P.V.P.: 16,95 €
Alison Croggon, escritora australiana, é poetisa. A confirmá-lo está o estilo de escrita, os versos utilizados como baladas e as profecias deste "O dom", o primeiro livro da série Pellinor que, de resto, marca a estreia da escritora em Portugal.
O primeiro livro de Alison Croggon publicado em Portugal, intitulado "O dom", conta a história de uma criança que perde os pais na guerra de Pellinor. Maerad, a criança, vem a descobrir que tem um maravilho dom, mas não sabe o que fazer com ele. Só quando é descoberta por Cadvan, um dos grandes bardos de lirigion, a verdade da sua herança é revelada e Maerad saberá que tem de sobreviver às forças das trevas.
Sobre este livro escreveu a Bookseller que é «…uma história mágica que nos lembra Tolkien. É uma aventura cheia de paixão, personagens cativantes e cenários de enorme beleza. O Dom é uma história poderosa e marca o início de uma magnífica saga fantástica.»
Livro I das Crónicas de Pellinor foi finalista do Aurealis Award.

Sobre Alison Croggon:
Nasceu em 1964, no Transvaal, África do Sul. Poetisa, dramaturga, escritora de Fantasia e de libretos para ópera, trabalhou como jornalista para o Sydney Morning Herald. Tem ganho diversos prémios com a sua obra poética, além de ser finalista de dois Aurealis Awards.

Opiniões:
"Rico e apaixonante. Uma leitura incrível."
Kirkus
"Uma narrativa de beleza e terror, escrita de modo brilhante."
The Bulletin, Austrália
"A fantasia no seu melhor!"
Herald Sun, Australia

Título: Um gladiador só morre uma vez
Autor: Steven Saylor
Chancela: Bertrand Editora
N.º páginas: 264
P.V.P.: 16,95 €

"Um gladiador só morre uma vez" é o título do décimo segundo volume da série Roma sub-rosa da autoria do escritor americano Steven Saylor.
É o regresso do romancista, repetidamente elogiado pela crítica, ao registo que o tornou conhecido: a novela histórica.
Em "Um gladiador só morre uma vez" o autor conduz o leitor às últimas décadas da República Romana, onde o detective Gordiano aconselha cônsules e senadores, desvenda intrigas políticas, resolve crimes e desmascara complicados esquemas financeiros, num contexto histórico riquíssimo, que inclui um rapto e homicídio durante a revolta de Sertório e a história subjacente à descoberta do túmulo de Arquimedes por Cícero.
Estas novas aventuras de Gordiano correspondem assim à fase inicial da brilhante carreira do detective em plena Roma antiga, num momento em que a mulher, Bethesda, era ainda sua escrava, e o filho, Eco, um rapazinho mudo.
Reconstruir com rigor e realismo o quotidiano fervilhante e perverso da cidade de Roma é algo que Steven Saylor consegue mais uma vez fazer com enorme talento e mestria, oferecendo ao leitor pequenos quadros da vida diária da capital de um império que trilhou o caminho civilizacional que ainda hoje percorremos.

Sobre Steven Saylor:
Steven Saylor é o autor da série Roma sub-rosa, situada na Roma antiga, série que tem merecido os elogios da crítica. Os romances de Saylor têm sido publicados em todo o mundo, estando traduzidos em 18 línguas, e o autor tem figurado, na sua qualidade de especialista na política e na vida romana em geral, em documentários do canal História. Saylor divide o seu tempo entre Berkeley, na Califórnia, e Austin, no Texas. Tem uma página web, que pode ser consultada em http://www.stevensaylor.com/.

Opiniões:
"Se quer visitar Roma – a Roma antiga – esta é a melhor maneira."
Oklahoman
"Uma espécie de Sherlock Holmes romano."
Wall Street Journal

Novidades da Editorial Presença para a 2.ª quinzena de Julho

Título: O labirinto da rosa
Autor: Titania Hardie
P.V.P.: 20,00 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 436
Colecção: Grandes Narrativas
N.º na Colecção: 438

Sinopse: O Labirinto da Rosa é um romance de estreia de uma riqueza surpreendente que tem no centro da sua trama uma herança enigmática que remonta à época Tudor. John Dee, matemático, astrónomo e conselheiro da rainha Isabel I, deixou escondida uma série de documentos seus por considerar que a humanidade não se encontrava preparada para compreender o que neles estava escrito. As sucessivas gerações de descendentes souberam guardar o segredo da sua localização à espera do momento certo para revelar tais conhecimentos ao mundo. Agora esse momento parece ter finalmente chegado! Um romance soberbo, um verdadeiro labirinto literário, com traços do romance histórico, do romance de aventura e do thriller, e referências vastíssimas que vão dos conhecimentos esotéricos egípcios, templários e renascentistas à história do Islão, ao Cristianismo, ao paganismo ou à astrologia.

Título: Dormir nu é ecológico
Autor: Vanessa Farquharson
P.V.P.: 16,50 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 280
Colecção: Sociedade Global
N.º na Colecção: 35

Sinopse: Até onde estamos verdadeiramente dispostos a ir para tornarmos o nosso mundo mais verde? Foi este o desafio que Vanessa Farquharson, uma jornalista canadense, colocou a si mesma, propondo-se alterar radicalmente o seu estilo de vida ao longo de um ano, estipulando a cada novo dia um novo objectivo ecológico a cumprir. Desde escolhas simples como passar a dormir nua a decisões extremas como abdicar do uso do carro ou desligar o frigorífico, a autora tenta descobrir o que é exequível e o que não é, suscitando reflexões sobre o que realmente significa ter uma atitude ecológica. Uma obra que nos dá uma perspectiva franca e muito bem-humorada do que acontece quando o cidadão comum se entrega de alma e coração ao movimento ecológico.

Título: Sede de Viver
Autor: J.R. Moehringer
P.V.P.: 19,50 €
Data 1ª. Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 488
Colecção: Vidas d´Escritas
N.º na Colecção: 2

Sinopse: Um belíssimo livro de memórias, que é também um retrato vivo de uma América no rescaldo da guerra do Vietname. A figura nuclear deste romance autobiográfico é um bar em Long Island, onde o jovem J. R. encontrou um sucedâneo da figura do pai ausente. Durante a sua infância e adolescência, o autor testemunha a interacção diária de todo o tipo de homens - soldados, jogadores, polícias, advogados, vagabundos - que falam de tudo, desde basquetebol, história ou livros, até sexo e relacionamentos. E embora as conversas se inflamem com o álcool, é lá que Moehringer aprende sobre a vida e encontra modelos para formar a sua própria masculinidade, assim como um extraordinário sentido de amor e comunidade. É lá que voltará depois, já adulto, para se retemperar das duras batalhas da vida.

Título: Paralelo 42
Autor: John dos Passos
P.V.P.: 20,00 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas:
416
Colecção: Obras Literárias Escolhidas
N.º na Colecção: 7

Sinopse: Paralelo 42 é o primeiro volume da trilogia U.S.A., que celebrizou John Dos Passos como um dos maiores escritores norte-americanos do século XX ao fazer um esboço grandioso e caleidoscópico de uma nação em vias de se tornar uma superpotência. Tal como o paralelo que lhe dá título, este livro atravessa o coração dos Estados Unidos, ao seguir as vidas de cinco personagens nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial.

Título: A sombra do medo
Autor: R. Ellory
P.V.P.: 19,50 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 408
Colecção: Minutos Contados
N.º na Colecção: 24

Sinopse: Em Augusta Falls, uma pequena comunidade rural no Sul dos Estados Unidos, a vida nunca mais será a mesma. Um assassino em série anda a semear o terror enquanto deixa atrás de si os corpos mutilados de raparigas pré-adolescentes. Joseph Vaughan, de apenas doze anos, não consegue evitar sentir-se profundamente impressionado com os acontecimentos. Por isso decide criar um grupo com o objectivo de descobrir o responsável pelos crimes. Mas o tempo vai passando, e um dia as mortes param subitamente. Só Joseph continuará a ser perseguido ao longo dos anos pela sombra do que se passou, até ser obrigado a confrontar-se com o pesadelo que lhe roubou a vida.

Título: Até que ele nos separe
Autor: Emily Giffin
P.V.P.: 18,00 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 344
Colecção: Champanhe e Morangos
N.º na Colecção: 38

Sinopse: Rachel White sempre foi o protótipo da «menina certinha», que fazia o que se esperava dela e se sacrificava em prol dos outros. Só que, na manhã após a festa do seu aniversário, Rachel acorda ao lado do noivo da sua melhor amiga. O mais correcto seria esquecer o que aconteceu e seguir em frente, mas, à medida que a data do casamento se aproxima, Rachel descobre que as coisas não são assim tão simples, e em breve terá de escolher entre abrir mão da felicidade ou da sua amizade mais antiga. Um romance que lança um olhar pleno de lucidez e de sensibilidade sobre as nuances que existem no amor, na amizade e na traição.

Título: O pequeno livro das boas maneiras
Autor: Christine Coirault
P.V.P.: 7,00 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição:
N.º de Páginas: 40
Colecção: Diversos
N.º na Colecção: 75

Sinopse: Queres falar? Precisas de bocejar num sítio público? Estragaste o brinquedo de alguém? O que fazer? Por muito complicada que seja a situação, estas personagens bem-comportadas mostrar-te-ão o que fazer!

Título: A rapariga que sabia ler
Autor:
Frances Hardinge
P.V.P.: 12,50 €
Data 1.ª Edição: 14/07/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 336
Colecção: Estrela do Mar
N.º na Colecção: 124

Sinopse: Depois de Mosca Mye «acidentalmente» pegar fogo ao moinho onde o tio a acolheu após a morte do pai, esta rapariga de doze anos não tem outra alternativa senão fugir da aldeia onde vive e ir em busca de outras oportunidades. Mas as coisas não vão correr exactamente como ela pensava. É que Mosca tem um dom bastante invulgar na sua comunidade, sabe ler, e esse facto mudará o seu rumo a caminho de Mandelion, onde uma série de circunstâncias a conduzirão ao centro de uma intriga política sem precedentes… Uma história mágica sobre o poder inspirador dos livros para construir um mundo melhor.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Swing - Diário de bordo / SW Team

Título: Swing - Diário de Bordo
Autor: SW-Team
Editora: Bertrand Editora
Edição/reimpressão: 2009
Colecção: Histórias de Vida

Sinopse:
Tudo o que sempre quis saber sobre o desconhecido mundo do "swing", contado por um casal sem tabus que optou pela bigamia sexual associada à monogamia social e emocional. Qual o papel do ciúme? Quais os sentimentos do "swinger"? Quem toma a iniciativa? Como é que os "swingers" se conhecem e se encontram? Como é que são os clubes de "swing"? Para satisfazer a sua curiosidade, siga a evolução deste casal nos meandros de um mundo cheio de prazeres, onde o liberalismo sexual impera, derrotando os preconceitos comuns. Esta obra é fundamental para todas as pessoas, por mais comuns que se sintam, casais "swingers", solteiros aventureiros, indivíduos curiosos, tipos preconceituosos e leitores duvidosos. Ninguém vai ficar indiferente a este relato surpreendente.

A minha opinião:
Um casal português, arrojado e despido de preconceitos, decidiu aventurar-se no mundo do swing. Após longas horas de conversação, troca de impressões e opiniões, pesquisas na internet sobre o assunto, ambos decidiram que queriam experimentar. Mas, as questões e dúvidas sucediam-se: Será que o marido estaria realmente preparado para ver a sua parceira com outra pessoa? Será que a mulher não iria sentir ciúmes por ver o seu marido com outra mulher? Após isso, será que os sentimentos do casal não se alterariam?
O casal, conhecido por SW Team, defende que a estabilidade e a confiança que vivem e sentem na sua relação é que os levou a querer experimentar e a aventurar-se em algo novo (novo para eles, tendo em conta que o swing é uma prática bem antiga) e diferente. Para este casal, o swing além de não constituir traição ao parceiro, não é solução para salvar um casamento que se encontre em risco de ruptura. O par SW Team defende que quando um par decide experimentar e entrar neste meio, os sentimentos de ambos têm que estar bem definidos e alicerçados e, acima de tudo, é necessário existir muita confiança e uma grande cumplicidade entre os dois.
Em “Swing – Diário de bordo”, o casal português indica os primeiros passos a dar para se entrar no mundo dos swingers; dão dicas e conselhos para descobrir os meios e estratagemas utilizados pelos falsos swingers; como tudo se processa e os preparativos que realizam para os encontros; relatam algumas das experiências sexuais que já viveram; e descrevem pormenorizadamente os locais onde decorrem alguns dos encontros.
No livro confessam ainda que a sua relação ficou ainda mais reforçada com esta experiência.
Hoje em dia o swing ainda é considerado um assunto tabu, porque a nossa sociedade continua a condenar este género de opções, práticas ou comportamentos. Por isso mesmo é que, embora seja uma prática antiga, ainda hoje o swing é visto como um meio restrito e recôndito a que só alguns têm acesso. Aliás, nos locais frequentados apenas por swingers, os novos swingers apenas lá entram acompanhados pelo seu casal de “padrinhos” e mediante um código.

Excerto:
“Uma coisa é certa, o swing é óptimo, traz experiências maravilhosas e faz-nos viver o sexo com uma intensidade excelente, mas não há ninguém como o nosso parceiro habitual para nos fazer sentir certas emoções, para nos tocar nos pontos certos, para nos dar aquilo que realmente precisamos num determinado momento. E cada dia que passa, descobrimos que estamos mais unidos, mais atraídos um pelo outro, mais cúmplices, quer na cama, quer fora dela. Esta sensação fantástica só a consegue sentir quem experimenta este mundo ainda oculto à maioria dos mortais, o mundo liberal do swing.”

Classificação: 3/4